Eu considero hoje um dos dias mais auspiciosos do ano.
Primeiro porque 21 de dezembro é a última chance de alguém nascer sagitariano.
E esse signo é muito bom.
Considerado o mais otimista do zodíaco, sagitário tem como símbolo um centauro. É metade homem, metade cavalo.
Segundo: é início do verão, a estação mais esperada por todos: sol, férias, praia...
Terceiro é o solstício de verão, onde temos o dia mais longo e a noite mais curta do ano.
E quarto e mais importante de todos: é o meu aniversário!
terça-feira, dezembro 21
segunda-feira, dezembro 20
Novidade
Meu ano novo já se antecipou, já estou numa vida nova, literalmente.
Gravidíssima de umas 5 semanas, estou vivendo sobre a influência da progesterona.
Progesterona vem de pró-gestare, ou seja, significa que a partir de agora este hormoniozinho vai fazer de tudo para que eu tenha condições de ter esse bebê, infuenciando meu apetite, sono, disposição e humor.
É tudo tão estranho... que chega a ser divertido!
Mas, também meio sofrido.
Já tenho dois livros de futura mamãe para ler.
Esse blog vai virar o samba do crioulo doido. rsrsrs
Gravidíssima de umas 5 semanas, estou vivendo sobre a influência da progesterona.
Progesterona vem de pró-gestare, ou seja, significa que a partir de agora este hormoniozinho vai fazer de tudo para que eu tenha condições de ter esse bebê, infuenciando meu apetite, sono, disposição e humor.
É tudo tão estranho... que chega a ser divertido!
Mas, também meio sofrido.
Já tenho dois livros de futura mamãe para ler.
Esse blog vai virar o samba do crioulo doido. rsrsrs
terça-feira, dezembro 14
Niver do Iyengar
Hoje um dos sagitarianos mais famosos no mundo iogue completa mais uma primavera.
Segue o link da Ana (Aulas de yoga) com um vídeo super interessante de BKS Iyengar.
Comemore hoje o aniversário de BKS Iyengar
Segue o link da Ana (Aulas de yoga) com um vídeo super interessante de BKS Iyengar.
Comemore hoje o aniversário de BKS Iyengar
Astronomia?! Só depois das férias.
Me encontro agora um pouco cansada dos livros de yoga e Feldenkrais que eu li durante o ano todo.
Parto para outras bandas: educação e astronomia.
Socorro! Esse de astronomia já percebi que é melhor ler depois de tirar umas férias. rsrsrs
Mas, nele encontrei uma coisa que eu adoro: poesias.
Abaixo transcrevo uma do Olavo Bilac:
“Quando a noite cair, fica à janela
E contempla o infinito firmamento!
Vê que planície fulgurante e bela!
Vê que deslumbramento!
Surgem novas estrelas imprevistas...
Inda outras mais despontam...
Mas, acima das últimas que avistas,
Há milhões que não se contam...”
Fofo!
Esse livro se chama “Astronomia e Budismo”. Logo, ele traz um paralelo entre a ciência e a filosofia.
Segue mais um trecho pra ilustrar:
“O astronauta russo Alexander Serebrov disse: O que mais achei estranho tripulando a nave espacial foi o fato de os homens ficarem se detestando num pequeno território da pequena Terra apesar de estarem na era de voar pelo Universo.
Seria maravilhoso se todas as pessoas contemplassem a beleza do céu estrelado, que brilha igualmente para toda a humanidade e expandissem seus corações para o tamanho do Universo.”
Shanti om!
Parto para outras bandas: educação e astronomia.
Socorro! Esse de astronomia já percebi que é melhor ler depois de tirar umas férias. rsrsrs
Mas, nele encontrei uma coisa que eu adoro: poesias.
Abaixo transcrevo uma do Olavo Bilac:
“Quando a noite cair, fica à janela
E contempla o infinito firmamento!
Vê que planície fulgurante e bela!
Vê que deslumbramento!
Surgem novas estrelas imprevistas...
Inda outras mais despontam...
Mas, acima das últimas que avistas,
Há milhões que não se contam...”
Fofo!
Esse livro se chama “Astronomia e Budismo”. Logo, ele traz um paralelo entre a ciência e a filosofia.
Segue mais um trecho pra ilustrar:
“O astronauta russo Alexander Serebrov disse: O que mais achei estranho tripulando a nave espacial foi o fato de os homens ficarem se detestando num pequeno território da pequena Terra apesar de estarem na era de voar pelo Universo.
Seria maravilhoso se todas as pessoas contemplassem a beleza do céu estrelado, que brilha igualmente para toda a humanidade e expandissem seus corações para o tamanho do Universo.”
Shanti om!
sexta-feira, dezembro 10
Teia virtual
Primeiramente, sejam bem vindos os novos seguidores do yogaecompanhia.
Às vezes esqueço de "cumprimentar" quem tá chegando, mas fiquem sabendo que estou antenada em vocês.
Até por isso é que tenho super indicações virtuais:
A primeira é o site da Eglair, uma ex-aluna muito querida.
Ela cria e faz as bonecas de pano mais lindas do mundo.
Dia 18/12 ela vai participar de um bazar descolado em Perdizes, oferecendo presentes originais pra esse fim de ano.
O site também tem loja virtual: http://www.madametrapo.com/
Lá da cidade maravilhosa, tem o site da Ana Toledo professora de Iyengar Yoga, que eu sempre encontro nos cursos aqui de Sumpaulo.
Antenadíssima no mundo iogue ela deixa a gente sempre atualizada: http://www.anatoledoyoga.com.br/ (Aulas de yoga).
E finalizando por hoje, tem um blog bem especial.
Sabe aqueles momentos de solitude, buscas e divagações que todo mundo passa um dia?
Eles são compartilhados no http://conversasnosilencio.blogspot.com/
Fiquem a vontade para navegar...
Às vezes esqueço de "cumprimentar" quem tá chegando, mas fiquem sabendo que estou antenada em vocês.
Até por isso é que tenho super indicações virtuais:
A primeira é o site da Eglair, uma ex-aluna muito querida.
Ela cria e faz as bonecas de pano mais lindas do mundo.
Dia 18/12 ela vai participar de um bazar descolado em Perdizes, oferecendo presentes originais pra esse fim de ano.
O site também tem loja virtual: http://www.madametrapo.com/
Lá da cidade maravilhosa, tem o site da Ana Toledo professora de Iyengar Yoga, que eu sempre encontro nos cursos aqui de Sumpaulo.
Antenadíssima no mundo iogue ela deixa a gente sempre atualizada: http://www.anatoledoyoga.com.br/ (Aulas de yoga).
E finalizando por hoje, tem um blog bem especial.
Sabe aqueles momentos de solitude, buscas e divagações que todo mundo passa um dia?
Eles são compartilhados no http://conversasnosilencio.blogspot.com/
Fiquem a vontade para navegar...
terça-feira, dezembro 7
A gente pode aprender com dor ou com amor
Eu nem pensava em voltar a esse assunto, mas depois de encontrar a frase acima, não teve jeito.
Eu nunca me conformei com as pessoas (like my husband) que acham que dor é normal.
Tipo “é só uma dorzinha de nada”.
Hã... dorzinha de nada hoje pode ser a cirurgia de amanhã.
Já o Maciel, o professor de biomecânica, dizia o contrário: “Não é pra doer!”
Primeiro, porque existe uma dor subclínica: a dor que não dói, mas que tá se instalando.
Quando aparece a dor que dói, é sinal que a gente bobeou.
Mas, nem tudo está perdido. Com muito amor, paciência e conhecimento é só descobrir a causa para tratá-la diretamente ao invés de ficar perdendo tempo tratando das compensações.
Abaixo segue uma fala do Feldenkrais quando viu um aluno que tinha dores nas costas parar e sentar durante um movimento:
“Então eu digo que se você o fizer apropriadamente suas costas melhorarão, desde que você não o faça como um exercício. Prossiga o mais devagar possível, descobrindo por que e onde você usa as costas de uma maneira inadequada...
Sua coluna lombar está doendo porque você é um homem de sorte. A dor está indicando que se você fizesse mais alguns movimentos inapropriados, poderia criar um horrível problema na sua coluna, de tal modo que você não poderia estender as pernas e sofreria de paralisia.
Somos construídos de tal forma que a dor aparece primeiro para nos dar um sinal.
Toda estrutura do cérebro, da medula espinhal e de toda a coluna é de tal maneira que os nervos sensoriais estão do lado de fora e a parte motora está dentro das vértebras.
Entre cada vértebra, as raízes motoras e sensoriais unem-se e formam o nervo.
A dor causa a inibição das raízes motoras impedindo você de fazer o movimento dolorido e com isto evitando a danificação da parte motora do nervo. Se fosse o inverso, você teria primeiro a paralisia e depois a dor.
A dor indica a maneira de melhorar, para que você possa eliminá-la para o resto da vida.”
Eu nunca me conformei com as pessoas (like my husband) que acham que dor é normal.
Tipo “é só uma dorzinha de nada”.
Hã... dorzinha de nada hoje pode ser a cirurgia de amanhã.
Já o Maciel, o professor de biomecânica, dizia o contrário: “Não é pra doer!”
Primeiro, porque existe uma dor subclínica: a dor que não dói, mas que tá se instalando.
Quando aparece a dor que dói, é sinal que a gente bobeou.
Mas, nem tudo está perdido. Com muito amor, paciência e conhecimento é só descobrir a causa para tratá-la diretamente ao invés de ficar perdendo tempo tratando das compensações.
Abaixo segue uma fala do Feldenkrais quando viu um aluno que tinha dores nas costas parar e sentar durante um movimento:
“Então eu digo que se você o fizer apropriadamente suas costas melhorarão, desde que você não o faça como um exercício. Prossiga o mais devagar possível, descobrindo por que e onde você usa as costas de uma maneira inadequada...
Sua coluna lombar está doendo porque você é um homem de sorte. A dor está indicando que se você fizesse mais alguns movimentos inapropriados, poderia criar um horrível problema na sua coluna, de tal modo que você não poderia estender as pernas e sofreria de paralisia.
Somos construídos de tal forma que a dor aparece primeiro para nos dar um sinal.
Toda estrutura do cérebro, da medula espinhal e de toda a coluna é de tal maneira que os nervos sensoriais estão do lado de fora e a parte motora está dentro das vértebras.
Entre cada vértebra, as raízes motoras e sensoriais unem-se e formam o nervo.
A dor causa a inibição das raízes motoras impedindo você de fazer o movimento dolorido e com isto evitando a danificação da parte motora do nervo. Se fosse o inverso, você teria primeiro a paralisia e depois a dor.
A dor indica a maneira de melhorar, para que você possa eliminá-la para o resto da vida.”
domingo, dezembro 5
A dor
Nesse fim de semana foi o encerramento do curso de biomecânica da dor e do movimento.
Eu nunca gostei muito desse título "biomecânica da dor", é meio deprê. rsrs
Mas, como todo o curso é pautado no alinhamento fisiológico e em como a falta dele pode levar a um quadro de dor, não tem jeito. Tem que ser esse nome mesmo.
Analisando a história das terapias corporais, a gente percebe que todas foram criadas a partir dos problemas físicos dos seus fundadores.
Vou citar as que eu conheço:
Iyengar yoga: o Iyengar começou a praticar yoga com a promessa de que ele melhoraria sua condição de saúde, que era super debilitada. Ele fez do seu corpo um laboratório e sempre utilizou tudo o que aparecia na sua frente: pedra, corda etc.
Feldenkrais: começou a estudar sobre o movimento depois que machucou o joelho. Como praticante e professor de judô, tinha bastante conhecimento da cultura oriental e como físico muito conhecimento das ciências. Seu caminho foi chegar onde tudo começa: no sistema nervoso e toda a história que ele traz da sua vida.
Alexander: era orador shakesperiano e um dia perdeu a voz. Depois de muito buscar e nada encontrar, se virou sozinho e acabou criando uma técnica super delicada de alinhamento, que dá ênfase a relação da cabeça com a coluna.
Pilates: Joseph Pilates fazia exercícios desde criança por conta do raquitismo. Na época da 1ªguerra serviu como enfermeiro e começou a usar molas para exercitar os acamados. Com o passar do tempo e o auxilio de sua esposa ele foi refinando os aparelhos e exercícios, que acabaram se tornando uma "fisioterapia" para bailarinos lesionados e hoje um treino de condicionamento físico.
Interessante né?
E isso vem bem a calhar com as considerações finais do professor: primeiro conheça como realmente funciona o seu corpo, para depois aplicar uma técnica. Ao invés de se aprofundar numa técnica e aplicá-la num corpo que você desconhece.
Eu nunca gostei muito desse título "biomecânica da dor", é meio deprê. rsrs
Mas, como todo o curso é pautado no alinhamento fisiológico e em como a falta dele pode levar a um quadro de dor, não tem jeito. Tem que ser esse nome mesmo.
Analisando a história das terapias corporais, a gente percebe que todas foram criadas a partir dos problemas físicos dos seus fundadores.
Vou citar as que eu conheço:
Iyengar yoga: o Iyengar começou a praticar yoga com a promessa de que ele melhoraria sua condição de saúde, que era super debilitada. Ele fez do seu corpo um laboratório e sempre utilizou tudo o que aparecia na sua frente: pedra, corda etc.
Feldenkrais: começou a estudar sobre o movimento depois que machucou o joelho. Como praticante e professor de judô, tinha bastante conhecimento da cultura oriental e como físico muito conhecimento das ciências. Seu caminho foi chegar onde tudo começa: no sistema nervoso e toda a história que ele traz da sua vida.
Alexander: era orador shakesperiano e um dia perdeu a voz. Depois de muito buscar e nada encontrar, se virou sozinho e acabou criando uma técnica super delicada de alinhamento, que dá ênfase a relação da cabeça com a coluna.
Pilates: Joseph Pilates fazia exercícios desde criança por conta do raquitismo. Na época da 1ªguerra serviu como enfermeiro e começou a usar molas para exercitar os acamados. Com o passar do tempo e o auxilio de sua esposa ele foi refinando os aparelhos e exercícios, que acabaram se tornando uma "fisioterapia" para bailarinos lesionados e hoje um treino de condicionamento físico.
Interessante né?
E isso vem bem a calhar com as considerações finais do professor: primeiro conheça como realmente funciona o seu corpo, para depois aplicar uma técnica. Ao invés de se aprofundar numa técnica e aplicá-la num corpo que você desconhece.
quinta-feira, dezembro 2
Chakras by Iyengar
“Somos feitos pelos sistemas respiratório, circulatório, digestivo, nervoso, glandular e genital-excretor. Cada um deles depende dos demais para que execute funções rítmicas saudáveis.
As secreções do sistema hormonal são consideradas um fator essencial para a tranqüilidade da mente.
O lar de todos esses sistemas é a coluna vertebral.
A coluna, seus músculos, nervos e seu fluido mantêm todos os sistemas funcionando de acordo. A ciência da yoga preserva a saúde dos ramos da coluna, como fibras, tendões, células, nervos, sentidos, inteligência mental, ego e consciência.
Redes de plexos e glândulas endócrinas situam-se em contato com a coluna e podem tanto provocar distúrbios de saúde como equilíbrio mental.
A seu modo, os iogues estudaram o corpo humano, principalmente a coluna e por meio de sua capacidade intuitiva, estudaram os centros energéticos na medula espinhal, chamando-os de chacras.
Os chacras estão ocultos no âmago do canal espinhal, que dizem ser mais fino do que um fio de cabelo e têm acesso a todo o funcionamento do corpo.
Estando este cordão exatamente no centro do corpo, os iogues o chamaram de nervo central.
Portanto, o nervo central representa o sistema nervoso central da medicina moderna.
Para conhecer as funções dos plexos, glândulas ou chacras, é preciso ter conhecimento a respeito desse sistema nervoso central.”
As secreções do sistema hormonal são consideradas um fator essencial para a tranqüilidade da mente.
O lar de todos esses sistemas é a coluna vertebral.
A coluna, seus músculos, nervos e seu fluido mantêm todos os sistemas funcionando de acordo. A ciência da yoga preserva a saúde dos ramos da coluna, como fibras, tendões, células, nervos, sentidos, inteligência mental, ego e consciência.
Redes de plexos e glândulas endócrinas situam-se em contato com a coluna e podem tanto provocar distúrbios de saúde como equilíbrio mental.
Os chacras estão ocultos no âmago do canal espinhal, que dizem ser mais fino do que um fio de cabelo e têm acesso a todo o funcionamento do corpo.
Estando este cordão exatamente no centro do corpo, os iogues o chamaram de nervo central.
Portanto, o nervo central representa o sistema nervoso central da medicina moderna.
Para conhecer as funções dos plexos, glândulas ou chacras, é preciso ter conhecimento a respeito desse sistema nervoso central.”
segunda-feira, novembro 29
Relaxamento 2º Feldenkrais
"Consideremos a mandíbula. A maior parte das pessoas mantém a boca fechada quando não está falando, comendo ou fazendo alguma coisa com ela. O que é que mantém a mandíbula encostada contra o maxilar superior? Se o relaxamento, que hoje está tão na moda, fosse a condição correta, então a mandíbula deveria ficar livremente pendurada e a boca permaneceria bem aberta. Mas, este estado último de relaxamento só é encontrado em indivíduos que nasceram idiotas ou em casos de choques paralisantes.
É importante compreender como uma parte essencial do corpo, como a mandíbula, pode ficar no seu lugar, suportada por músculos que trabalham incessantemente, sempre que estamos acordados; no entanto, não temos a sensação de estar fazendo força alguma ao manter a nossa boca fechada.
A fim de deixar nossa mandíbula cair livremente, temos que aprender a inibir os músculos correspondentes. Se você tentar relaxar a mandíbula, até que pelo seu próprio peso ela abra a boca, você verá que não é fácil. Se bem sucedido, você poderá observar que há mudanças de expressão também na face e nos olhos. É bem provável que você descubra ao fim deste experimento, que sua mandíbula está habitualmente fechada com esforço excessivo.
Talvez você descubra também a origem dessa tensão excessiva. Observe o retorno da tensão depois que a mandíbula se relaxou e você descobrirá quão infinitamente pouco o homem conhece de seus próprios poderes e sobre si mesmo em geral.
Os resultados desta pequena experiência poderão ser importantes para uma pessoa razoável, mais importante até que cuidar de seus negócios, porque a sua habilidade em ganhar a vida poderá melhorar quando descobrir o que é que reduz a eficiência da maior parte de suas atividades."
É importante compreender como uma parte essencial do corpo, como a mandíbula, pode ficar no seu lugar, suportada por músculos que trabalham incessantemente, sempre que estamos acordados; no entanto, não temos a sensação de estar fazendo força alguma ao manter a nossa boca fechada.
A fim de deixar nossa mandíbula cair livremente, temos que aprender a inibir os músculos correspondentes. Se você tentar relaxar a mandíbula, até que pelo seu próprio peso ela abra a boca, você verá que não é fácil. Se bem sucedido, você poderá observar que há mudanças de expressão também na face e nos olhos. É bem provável que você descubra ao fim deste experimento, que sua mandíbula está habitualmente fechada com esforço excessivo.
Talvez você descubra também a origem dessa tensão excessiva. Observe o retorno da tensão depois que a mandíbula se relaxou e você descobrirá quão infinitamente pouco o homem conhece de seus próprios poderes e sobre si mesmo em geral.
Os resultados desta pequena experiência poderão ser importantes para uma pessoa razoável, mais importante até que cuidar de seus negócios, porque a sua habilidade em ganhar a vida poderá melhorar quando descobrir o que é que reduz a eficiência da maior parte de suas atividades."
sexta-feira, novembro 26
Quadril não é osso
Você acha que pelve, pélvis, bacia e quadril é tudo a mesma coisa?
Se sua resposta for sim, você realmente deve ler esse post. rsrsrs
Pra dizer a verdade, eu passei anos pensando que era tudo uma coisa só e dizendo pros meus alunos: “senta nos ossinhos do quadril”. rsrsrs
Tecnicamente falando:
Pelve, pélvis e bacia são sinônimos. É a região que divide nosso corpo em membros inferiores e tronco.
Ou seja, pelve é a uniãos ossos ilíacos (formado pelos ílios*, ísquios e púbis) com o sacro.
Já o quadril não é um osso, é uma articulação: a articulação coxo-femural.
Ele é a região formada pelo“encaixe” da cabeça do fêmur (osso da coxa) no acetábulo (um buraco do osso pélvico) e possui ligamentos fortíssimos.
Logo, os ísquios são ossinhos da bacia e não do quadril.
Saber isso pode não mudar em nada a vida de ninguém, agora sentar sobre eles sim.
Para quem vive a maior parte do dia no escritório, no carro ou mesmo em frente a TV, sentar sobre os ísquios é fundamental pra proteger a coluna e embelezar a postura.
Quando nos sentamos sobre os ísquios garantimos que a passagem de força da coluna para a pelve seja eficiente mantendo a pelve neutra e uma angulação perfeita do sacro.
O sacro bem angulado cria a 1ª curva da coluna (lordose lombar) e assim nos mantêm eretos sem comprimir as vértebras.
* onde ficam as espinhas e cristas ilíacas
Se sua resposta for sim, você realmente deve ler esse post. rsrsrs
Pra dizer a verdade, eu passei anos pensando que era tudo uma coisa só e dizendo pros meus alunos: “senta nos ossinhos do quadril”. rsrsrs
Tecnicamente falando:
Pelve, pélvis e bacia são sinônimos. É a região que divide nosso corpo em membros inferiores e tronco.
Ou seja, pelve é a uniãos ossos ilíacos (formado pelos ílios*, ísquios e púbis) com o sacro.
Pelve é realmente uma bacia! Mas tem que desconsiderar o femur |
Já o quadril não é um osso, é uma articulação: a articulação coxo-femural.
Ele é a região formada pelo“encaixe” da cabeça do fêmur (osso da coxa) no acetábulo (um buraco do osso pélvico) e possui ligamentos fortíssimos.
Quadril: região do encaixe e de grande mobilidade |
Logo, os ísquios são ossinhos da bacia e não do quadril.
Saber isso pode não mudar em nada a vida de ninguém, agora sentar sobre eles sim.
Para quem vive a maior parte do dia no escritório, no carro ou mesmo em frente a TV, sentar sobre os ísquios é fundamental pra proteger a coluna e embelezar a postura.
Quando nos sentamos sobre os ísquios garantimos que a passagem de força da coluna para a pelve seja eficiente mantendo a pelve neutra e uma angulação perfeita do sacro.
O sacro bem angulado cria a 1ª curva da coluna (lordose lombar) e assim nos mantêm eretos sem comprimir as vértebras.
* onde ficam as espinhas e cristas ilíacas
quarta-feira, novembro 24
Minhas experiências
Dizem que o efeito/benefício do pranayama é meio “invisível” se comparado ao efeito dos asanas, que é bem perceptível e praticamente simultâneo.
Geralmente, são efeitos menos ligados a questões físicas e mais relacionados a parte emocional.
Depois do curso do Faeq, comecei meu desafio de praticar pranayama regularmente.
Ainda é cedo pra dar meu parecer, principalmente porque é muito difícil fazer pranayama, já tive que fazer várias alterações, principalmente de horário.
Mas, como participei de uma corrida domingo agora, posso dizer uma coisa que é fato: já senti o efeito.
Minha respiração nessa corrida foi tão diferente. Foi uma respiração econômica.
Fiquei com a nítida impressão de ter gastado somente o necessário pra manter meu ritmo, sem nenhum desperdício de energia.
E detalhe: eu corro faz tempo, mas por conta de uma lesãozinha no quadril eu tava sem treinar há uns 5 meses e eu tava pensando que duas coisas poderiam acontecer:
1- eu fazer toda a prova caminhando
2- chegar esbaforida e acabada no final
Imagine só... cheguei inteirona.
E também despida de modéstia. rs
Geralmente, são efeitos menos ligados a questões físicas e mais relacionados a parte emocional.
Depois do curso do Faeq, comecei meu desafio de praticar pranayama regularmente.
Ainda é cedo pra dar meu parecer, principalmente porque é muito difícil fazer pranayama, já tive que fazer várias alterações, principalmente de horário.
Mas, como participei de uma corrida domingo agora, posso dizer uma coisa que é fato: já senti o efeito.
Minha respiração nessa corrida foi tão diferente. Foi uma respiração econômica.
Fiquei com a nítida impressão de ter gastado somente o necessário pra manter meu ritmo, sem nenhum desperdício de energia.
E detalhe: eu corro faz tempo, mas por conta de uma lesãozinha no quadril eu tava sem treinar há uns 5 meses e eu tava pensando que duas coisas poderiam acontecer:
1- eu fazer toda a prova caminhando
2- chegar esbaforida e acabada no final
Imagine só... cheguei inteirona.
E também despida de modéstia. rs
terça-feira, novembro 23
Fotinhos
segunda-feira, novembro 22
Siga o mestre
A relação entre um mestre e seu discípulo no budismo é chamada de “unicidade de mestre e discípulo”.
Eu adoro a palavra unicidade e acho que ela representa em profundidade o significado dessa relação.
Não creio que seja fácil entendê-la porque quem não tem um mestre pode achar que é algum tipo de veneração, confiança cega, idolatria etc.
Mas, não tem nada a ver com isso, pelo contrário: um bom discípulo não é uma pessoa submissa e obediente, é alguém que representa e supera o próprio mestre.
Porque no fundo ele é treinado pra isso.
Pelo menos, foi assim que eu aprendi.
Minha inspiração para esse assunto surgiu ontem no curso do Arun, quando ele falou sobre os direcionamentos que recebeu do seu guruji*.
A mesma coisa eu percebi com o Faeq.
Ambos têm um sentimento de gratidão e devoção ao Iyengar que é muito respeitável e admirável.
E daí tá explicado o porquê cada um tem um jeito tão diferente de ensinar a mesma coisa.
O Faeq comentou que o Iyengar o orientou a ensinar o máximo que ele soubesse no menor espaço de tempo, porque as pessoas vivem na correria e não tem muito tempo disponível.
Ele fala o tempo todo e com uma profundidade técnica que dá curto circuito no tico e teco.
Já o Arun foi orientado a falar menos e descer ao nível dos alunos, ou seja, explicar as coisas de uma maneira fácil de serem compreendidas.
Ele demonstra todas as posturas sem falar quase nada e a aula é um silêncio total, salvo algumas correções individuais.
Cada um do seu jeito segue cumprindo sua missão.
*guruji: forma carinhosa como eles chamam o Iyengar.
Eu adoro a palavra unicidade e acho que ela representa em profundidade o significado dessa relação.
Não creio que seja fácil entendê-la porque quem não tem um mestre pode achar que é algum tipo de veneração, confiança cega, idolatria etc.
Mas, não tem nada a ver com isso, pelo contrário: um bom discípulo não é uma pessoa submissa e obediente, é alguém que representa e supera o próprio mestre.
Porque no fundo ele é treinado pra isso.
Pelo menos, foi assim que eu aprendi.
Minha inspiração para esse assunto surgiu ontem no curso do Arun, quando ele falou sobre os direcionamentos que recebeu do seu guruji*.
A mesma coisa eu percebi com o Faeq.
Ambos têm um sentimento de gratidão e devoção ao Iyengar que é muito respeitável e admirável.
E daí tá explicado o porquê cada um tem um jeito tão diferente de ensinar a mesma coisa.
O Faeq comentou que o Iyengar o orientou a ensinar o máximo que ele soubesse no menor espaço de tempo, porque as pessoas vivem na correria e não tem muito tempo disponível.
Ele fala o tempo todo e com uma profundidade técnica que dá curto circuito no tico e teco.
Já o Arun foi orientado a falar menos e descer ao nível dos alunos, ou seja, explicar as coisas de uma maneira fácil de serem compreendidas.
Ele demonstra todas as posturas sem falar quase nada e a aula é um silêncio total, salvo algumas correções individuais.
Cada um do seu jeito segue cumprindo sua missão.
*guruji: forma carinhosa como eles chamam o Iyengar.
sexta-feira, novembro 19
Arun
Hoje começa a super semana de workshops com o professor Arun: um indiano baixinho e simpático, que se torna um gigante na sua prática.
Não porque ele executa os asanas com maestria (apesar disso também acontecer), mas porque ele pratica "like a baby", como ele mesmo costuma dizer. rs
Ou seja, sem preocupações, cobranças ou julgamentos.
Foi a partir do contato com o Arun que eu me toquei de duas coisas:
1- que a pratica pode (e muitas vezes deve) ser tranqüila e eficiente com menos exigência técnica;
2- e que eu poderia muito bem fazer o curso como aluna e não como professora, que precisa se lembrar de todas as ações, sequências, novidades, etc etc... essa neura toda.
Agora vou me preparar para um fim de semana com muita permanência em retroflexões: a especialidade do mestre.
Ah! O curso já tá lotado pra esse fim de semana, mas como ele ficará no Brasil até o dia 28/11, teremos de "bônus" novos horários de aulas e workshops.
Maiores informações:
http://www.yogadham.com.br/OBJ/prodView.asp?idproduct=85&P=workshop+arun+-+semana+especial+de+22+a+28/11/2010
Não porque ele executa os asanas com maestria (apesar disso também acontecer), mas porque ele pratica "like a baby", como ele mesmo costuma dizer. rs
Ou seja, sem preocupações, cobranças ou julgamentos.
Foi a partir do contato com o Arun que eu me toquei de duas coisas:
1- que a pratica pode (e muitas vezes deve) ser tranqüila e eficiente com menos exigência técnica;
2- e que eu poderia muito bem fazer o curso como aluna e não como professora, que precisa se lembrar de todas as ações, sequências, novidades, etc etc... essa neura toda.
Agora vou me preparar para um fim de semana com muita permanência em retroflexões: a especialidade do mestre.
Ah! O curso já tá lotado pra esse fim de semana, mas como ele ficará no Brasil até o dia 28/11, teremos de "bônus" novos horários de aulas e workshops.
Maiores informações:
http://www.yogadham.com.br/OBJ/prodView.asp?idproduct=85&P=workshop+arun+-+semana+especial+de+22+a+28/11/2010
quarta-feira, novembro 17
Nadis
Esse tema é uma continuação dos chakras.
Acho importante temos conhecimento desses movimentos sutis para começar a falar sobre pranayama.
"Nadis são tubos que carregam ar, água, sangue, nutrientes e outras substâncias pelo corpo. Eles são nossas artérias, veias, capilares, bronquíolos, etc.
No corpo sutil eles são os "canais" por onde se movimentam as energias cósmica, vital, seminal, bem como as sensações e a consciência.
Todos os nadis são originários de um dos dois centros: do kandasthana (um pouco abaixo do umbigo) ou do coração.
Embora os textos de yoga concordem sobre os pontos de origem, eles variam em torno de onde alguns deles acabam.
Na respiração, os nadis realizam dupla função: absorver a energia vital do ar e jogar fora as toxinas resultantes. O Shiva Samhita menciona 350 nadis, dos quais 14 são considerados os mais importantes. Dentre eles, existem 3 que são os mais vitais: sushumna, ida e pingala."*
Sushumna: sai dividido da raiz (muladhara chakra) e termina no topo da cabeça, a sede do fogo (agni), atravessando o centro da coluna. Características: iluminação, serenidade (sattva).Ida: começa a esquerda de sushumna, terminando na narina esquerda. É feminino na energia prânica. Alimenta e purifica o corpo e a mente. Noite, lua, inércia (tamas), introspecção.
Pingala: começa a direita de sushumna, terminando na narina direita. É o transportador da energia solar, energia masculina, acrescentando vitalidade. Dia, sol, ação (rajas), extroversão.
*Light on pranayama
segunda-feira, novembro 8
Fotinhos
A festa de sábado foi uma delícia, a chuvinha ajudou a deixar o clima mais aconchegante.
Nova recepção Fifi
Nova recepção Fifi
parede linda nova sala
Sandro e eu
quinta-feira, novembro 4
Inauguração da Yoga Dham
A inauguração da escola será nesse sábado às 12h30.
Estarei por lá bem cedo, pois darei aula às 10h30.
Não vejo a hora de me pendurar naquelas cordinhas... rs
Segue o convite:
http://tr.entrega.whservidor.com/index.dma/DmaPreview?6968,6,1906,801a494a5d6b19ca56a28b65de2b78df
Estarei por lá bem cedo, pois darei aula às 10h30.
Não vejo a hora de me pendurar naquelas cordinhas... rs
Segue o convite:
http://tr.entrega.whservidor.com/index.dma/DmaPreview?6968,6,1906,801a494a5d6b19ca56a28b65de2b78df
quarta-feira, novembro 3
Fumantes podem fazer pranayama?
Essa foi a pergunta feita para o profº Faeq no final da aula teórica sobre pranayama.
Não! Fumantes não devem fazer pranayama.
Desculpem os que acharão a resposta óbvia, mas eu fiquei chocada.
Eu até pensava que era bom.
E outra coisa: é importante não fumar 45 minutos antes da aula e nem 1 hora após a aula.
O Iyengar considera o pranayama um passo avançadíssimo na yoga, por isso o método toma tanto cuidado.
Existem muitos professores que nem se arriscam a ensinar.
E para esclarecer aos não praticantes: observar a respiração, respirar lentamente etc. não é pranayama.
Os pranayamas são exercícios bem específicos, que tem uma maneira específica e uma sequência específica de serem aprendidos e depois praticados.
Não! Fumantes não devem fazer pranayama.
Desculpem os que acharão a resposta óbvia, mas eu fiquei chocada.
Eu até pensava que era bom.
E outra coisa: é importante não fumar 45 minutos antes da aula e nem 1 hora após a aula.
O Iyengar considera o pranayama um passo avançadíssimo na yoga, por isso o método toma tanto cuidado.
Existem muitos professores que nem se arriscam a ensinar.
E para esclarecer aos não praticantes: observar a respiração, respirar lentamente etc. não é pranayama.
Os pranayamas são exercícios bem específicos, que tem uma maneira específica e uma sequência específica de serem aprendidos e depois praticados.
domingo, outubro 31
Nova aquisição
É um daqueles livros raros: bom, bonito e barato. Tem capa dura, é super colorido, tem fotos lindas de morrer e é super fácil de ler.
É um livro que nos aproxima muito do autor porque alguns textos são reflexões do dia a dia, outros são em forma de perguntas e respostas e as descrições dos asanas tem sempre uma observação pessoal.
Grande parte deles são de livros antigos e entrevistas não traduzidas para o português.
Segue alguns trechos:
"Meu interesse na ioga não veio por amor a ela, mas pelo intuito de que se tornasse um ganha-pão prara mim."
"Sabe os rolos de compressor que aplainam as ruas? Na roda da frente eu fazia curvaturas para trás, porque meu corpo não conseguia executá-las sozinho. Então, sempre que via uma máquina na rua, costumava fazer pontes sobre ela. Depois usei tambores. Por causa dessa prática, as pessoas me chamavam de maluco. Eu era mesmo!"
rsrsrsrs Que mico!
"Se a prática do asana for uma tortura, quem desejará fazê-la? Mas, se você praticar para conhecer e entender a si mesmo, ela será reveladora e uma alegria."
Assino embaixo!
sábado, outubro 30
Despedida
Ontem não pude deixar de ir na Yoga Dham ajudar na mudança da escola.
Na verdade, acho que fui mesmo é me despedir...
Aquele lugar era muito especial e tinha uma ambiente pra lá de acolhedor.
O espaço novo é uma gracinha, maravilhoso. Acho que todos vão gostar.
A sala tem chão de madeira quentinho (detalhe importante, rs), é bem iluminada e ventilada.
Revendo meus arquivos de fotos da escola antiga achei essas preciosidades:
Na verdade, acho que fui mesmo é me despedir...
Aquele lugar era muito especial e tinha uma ambiente pra lá de acolhedor.
O espaço novo é uma gracinha, maravilhoso. Acho que todos vão gostar.
A sala tem chão de madeira quentinho (detalhe importante, rs), é bem iluminada e ventilada.
Revendo meus arquivos de fotos da escola antiga achei essas preciosidades:
quarta-feira, outubro 27
Faeq Biria
A partir de domingo entraremos na semana mais importante da comunidade Iyengar.
Teremos a presença do professor sênior Faeq Biria, que é responsável pelas certificações aqui da América do Sul.
Ele é uma pessoa maravilhosa, com um coração super iogue, muito bom senso e também com muito a ensinar.
Essa semana ele está no Chile fazendo a certificação de lá.
Aqui teremos 2 dias de curso para os professores certificados, 5 dias de certificação e 2 dias de workshop aberto ao público.
O workshop já está lotado. Coisa boa!
http://www.iyengar.com.br/index.htm
Teremos a presença do professor sênior Faeq Biria, que é responsável pelas certificações aqui da América do Sul.
Ele é uma pessoa maravilhosa, com um coração super iogue, muito bom senso e também com muito a ensinar.
Essa semana ele está no Chile fazendo a certificação de lá.
Aqui teremos 2 dias de curso para os professores certificados, 5 dias de certificação e 2 dias de workshop aberto ao público.
O workshop já está lotado. Coisa boa!
http://www.iyengar.com.br/index.htm
domingo, outubro 24
Memórias
Outro dia fui no Ibira e dei de cara com uma homenagem a Bienal: “Guernica esteve aqui”.
Ao lado estava uma foto do quadro em tamanho real.
Fiquei olhando, como sempre, angustiada para a obra e relembrando do meu primeiro contato com ela:
Na 5ª série, tirei minha primeira nota vermelha. E o pior, numa das minhas matérias preferidas: educação artística.
Meu professor (sem noção) havia perdido meu trabalho e para recuperar a nota ele pediu que eu fizesse uma pesquisa sobre Picasso.
Eu me lembro de ter ficado bem confusa com a história do pintor, porque eu achava que todo artista (ainda mais do calibre dele) era um ser humano livre de defeitos e também achava que toda obra de arte retratava somente a beleza do mundo.
Gente, eu tinha só 11 anos, vivendo na pura inocência.
Quando eu vi Guernica* fiquei chocada. Era horripilante.
Mas, não tinha como ser diferente. Picasso era um gênio mesmo.
Não existe beleza alguma na guerra.
"Guernica"
*Em 1937 Guernica, pequena cidade ao norte da Espanha, foi bombardeada pelos “aviões alemães a serviço dos rebeldes espanhóis
Ao lado estava uma foto do quadro em tamanho real.
Fiquei olhando, como sempre, angustiada para a obra e relembrando do meu primeiro contato com ela:
Na 5ª série, tirei minha primeira nota vermelha. E o pior, numa das minhas matérias preferidas: educação artística.
Meu professor (sem noção) havia perdido meu trabalho e para recuperar a nota ele pediu que eu fizesse uma pesquisa sobre Picasso.
Eu me lembro de ter ficado bem confusa com a história do pintor, porque eu achava que todo artista (ainda mais do calibre dele) era um ser humano livre de defeitos e também achava que toda obra de arte retratava somente a beleza do mundo.
Gente, eu tinha só 11 anos, vivendo na pura inocência.
Quando eu vi Guernica* fiquei chocada. Era horripilante.
Mas, não tinha como ser diferente. Picasso era um gênio mesmo.
Não existe beleza alguma na guerra.
"Guernica"
*Em 1937 Guernica, pequena cidade ao norte da Espanha, foi bombardeada pelos “aviões alemães a serviço dos rebeldes espanhóis
sexta-feira, outubro 22
Finalmente: sétimo chakra
Gesto da totalidade
Sahasrara é o sétimo e último chakra, localizado no topo da cabeça.
Ele representa a iluminação. Não há atividade da mente.
Compreende todo o espectro das cores, por isso, sua cor é branca.
Curiosidades
1- “representado por um círculo como a lua cheia é rodeado por um guarda chuva de mil pétalas de lótus, arrumadas nas cores do arco íris.”
2- as “siddhis” (poderes místicos) surgem nesse chakra. Área de perigo...
3- por isso, seu pecado capital é a vaidade.
4- “retém a consciência não dual, sem ter problemas com o prazer e a dor, honrarias e humilhações.”
Bye bye pares de opostos.
Asanas clássicos
Idem Ajna.
quinta-feira, outubro 21
Sexto chakra
Gesto do conhecimento
Tudo relacionado ao Ajna, nosso sexto chakra é conhecido por nós.
Seja de uma forma (mais espiritual) ou de outra (mais popular mesmo).
Localizado entre as sobrancelhas é o famoso terceiro olho.
Sua cor: azul índigo. Sentido predominante: não tem citação, mas creio que se fóssemos seguir uma linha de pensamento seria o sexto sentido.
É considerado o chakra da sabedoria interior.
Curiosidades
1- este chakra liga o homem a espiritualidade.
2- som que o representa: OM.
3- “desbloqueando o terceiro olho, soltam-se velhos padrões de comportamento.” Hum... interessante.
4- pecado capital relacionado a ajna: preguiça. Xiii...xô preguiça!
Asanas clássicos
invertidas (adoro!)
yoga mudrasana*
todas as posturas de meditação (dhyanasanas)
* Iyengar diz que esse asana é especialmente útil para despertar a Kundalini.
Tudo relacionado ao Ajna, nosso sexto chakra é conhecido por nós.
Seja de uma forma (mais espiritual) ou de outra (mais popular mesmo).
Localizado entre as sobrancelhas é o famoso terceiro olho.
Sua cor: azul índigo. Sentido predominante: não tem citação, mas creio que se fóssemos seguir uma linha de pensamento seria o sexto sentido.
É considerado o chakra da sabedoria interior.
Curiosidades
1- este chakra liga o homem a espiritualidade.
2- som que o representa: OM.
3- “desbloqueando o terceiro olho, soltam-se velhos padrões de comportamento.” Hum... interessante.
4- pecado capital relacionado a ajna: preguiça. Xiii...xô preguiça!
Asanas clássicos
invertidas (adoro!)
yoga mudrasana*
todas as posturas de meditação (dhyanasanas)
* Iyengar diz que esse asana é especialmente útil para despertar a Kundalini.
segunda-feira, outubro 18
Quinto chakra
Gesto do pleno
Vishuddha é o nome do quinto chakra.
Localizado na garganta, próximo a glândula tireóide, ele é o local do som no nosso corpo.
Nele todos os elementos dos chakras inferiores – terra, água, fogo e ar – estão refinados até a sua essência mais pura.
Sentido predominante: audição, sua cor: azul.
Hããã!!! Deve ser por isso que a Garganta azul (vide 19 de abril) é azul!
Curiosidades1- dizem que as pessoas do quinto chakra “compreendem mensagens não-verbais”. Acho que podem ser mais sensitivas.
2- dormem de 4 a 6 horas, alternando os lados.
3- “aqui todos os líquidos e alimentos são colocados em temperatura adaptada ao corpo”, ou pelo menos, deveriam ser.
Asanas clássicos
postura da vela (sarvangasana)
postura do arado (halasana)
Viparita karani (pernas pra cima)
P.S.: não faço a mínima idéia da tradução de viparita karani ao pé da letra.
Vishuddha é o nome do quinto chakra.
Localizado na garganta, próximo a glândula tireóide, ele é o local do som no nosso corpo.
Nele todos os elementos dos chakras inferiores – terra, água, fogo e ar – estão refinados até a sua essência mais pura.
Sentido predominante: audição, sua cor: azul.
Hããã!!! Deve ser por isso que a Garganta azul (vide 19 de abril) é azul!
Curiosidades1- dizem que as pessoas do quinto chakra “compreendem mensagens não-verbais”. Acho que podem ser mais sensitivas.
2- dormem de 4 a 6 horas, alternando os lados.
3- “aqui todos os líquidos e alimentos são colocados em temperatura adaptada ao corpo”, ou pelo menos, deveriam ser.
Asanas clássicos
postura da vela (sarvangasana)
postura do arado (halasana)
Viparita karani (pernas pra cima)
P.S.: não faço a mínima idéia da tradução de viparita karani ao pé da letra.
sexta-feira, outubro 15
Quarto chakra
Gesto da flor de lótus
Anahata é quarto chakra e significa: “love is the air...”
Localiza-se no plexo cardíaco, próximo a famosa glândula timo.
É relacionado ao amor, compaixão, perdão.
Seu elemento: Ar, sentido predominante: tato, cor: rosa (e verde também).
Curiosidades
1- na sua representação existem dois triângulos: um virado pra cima representando Shiva e o princípio masculino e outro virado pra baixo representando Shakti e o princípio feminino: “Atinge-se o equilíbrio quando estas duas forças estão unidas em harmonia.”
2- pessoas de Anahata dormem do lado esquerdo, entre 4 a 6 horas por noite.
3- “Não podemos crescer pelo outro.” – esse é um conselho para as pessoas desse chakra, que ajuda todo mundo e esquecem de si mesmas.
Asanas clássicos
postura do peixe (matsyasana)
postura do camelo (ustrasana)
cachorro olhando pra cima (urdhva mukha svanasana)
meia lua (ardha chandrasana)
Anahata é quarto chakra e significa: “love is the air...”
Localiza-se no plexo cardíaco, próximo a famosa glândula timo.
É relacionado ao amor, compaixão, perdão.
Seu elemento: Ar, sentido predominante: tato, cor: rosa (e verde também).
Curiosidades
1- na sua representação existem dois triângulos: um virado pra cima representando Shiva e o princípio masculino e outro virado pra baixo representando Shakti e o princípio feminino: “Atinge-se o equilíbrio quando estas duas forças estão unidas em harmonia.”
2- pessoas de Anahata dormem do lado esquerdo, entre 4 a 6 horas por noite.
3- “Não podemos crescer pelo outro.” – esse é um conselho para as pessoas desse chakra, que ajuda todo mundo e esquecem de si mesmas.
Asanas clássicos
postura do peixe (matsyasana)
postura do camelo (ustrasana)
cachorro olhando pra cima (urdhva mukha svanasana)
meia lua (ardha chandrasana)
quinta-feira, outubro 14
Certificação
Existem vários níveis de exame e cada um deles tem uma série específica (lista) de posturas para as quais o professor deve direciona sua prática e seus estudos.
Uma pratica direcionada para a certificação dá um “up grade” que não se consegue com uma prática cotidiana, isso é fato.
Pra dizer a verdade, essa é grande vantagem em se fazer a prova (opinião pessoal).
Mas, infelizmente, toda avaliação traz consigo muita tensão, cobrança e ansiedade e no mundo da certificação não é diferente.
Mas, deveria ser! Afinal de contas, estamos falando de yoga.
Senão fica contraditório né? Prega uma coisa e faz outra.
Apesar dos pesares, sou uma defensora da certificação.
Mas, a forma como ela é conduzida precisa mudar.
Quando escrevi o texto “Adaptação” foi pensando justamente nisso.
Se as pessoas acham que existe uma única maneira de fazer as coisas, o método vai ser visto como “estreito e limitado.”
Fiquei sabendo por intermédio de uma conhecida que faz formação em Londres e prestou prova lá semana passada, que a permanência nas posturas foi de uns 10 segundinhos, ao contrário do que reza a lista.
Eu achei isso bem razoável, ainda mais que na minha última prova fiquei 10 minutos em sirshasana (apoio sobre a cabeça) e 8 minutos em sarvangasana (vela) com a pelve rodada, ou seja, toda torta.
Acredito que ainda estamos engatinhando nessa área e espero que futuramente tenhamos condições de realizar uma certificação tranqüila e produtiva. Onde as pessoas realmente sejam avaliadas pelo seu conhecimento em relação ao método, inclusive fazendo adaptações necessárias a sua própria prática e não somente buscando perfeição.
Quem sabe assim, a certificação se torne uma motivação para todos nós e “que juntos sejamos protegidos, desfrutemos dos frutos de nossas ações e obtenhamos força”.*
*trecho do Shanti Mantra (Mantra da Paz)
quarta-feira, outubro 13
Terceiro chakra
Gesto da deusa da transformação
Manipura é o nosso terceiro chakra, localizado próximo ao umbigo. É o famoso plexo solar.
É sede do sentimento do medo e quando ativado induz a calma.
Está relacionado a digestão, ao ego e ao poder.
Seu elemento: Fogo. Obviamente, porque não dá pra associar essa região (digestiva) a qualquer outro elemento.
Sentido predominante: visão, cor: amarelo.
Curiosidades:
1- estudiosos no assunto dizem que Hitler foi uma de pessoa desse chakra: “as pessoas do terceiro chakra mantém o controle sobre os outros pela ira.”
2- costumam dormir de costas, entre 6 a 8 horas por noite.
3- a falta de amarelo: pessoa que está de mal com a vida.
Asanas clássicos:
flexão na prancha (chaturanga dandasana)
postura da cobra (bhujangasana)
postura do crocodilo (makarasana)
postura do gafanhoto (shalabahsana)
Manipura é o nosso terceiro chakra, localizado próximo ao umbigo. É o famoso plexo solar.
É sede do sentimento do medo e quando ativado induz a calma.
Está relacionado a digestão, ao ego e ao poder.
Seu elemento: Fogo. Obviamente, porque não dá pra associar essa região (digestiva) a qualquer outro elemento.
Sentido predominante: visão, cor: amarelo.
Curiosidades:
1- estudiosos no assunto dizem que Hitler foi uma de pessoa desse chakra: “as pessoas do terceiro chakra mantém o controle sobre os outros pela ira.”
2- costumam dormir de costas, entre 6 a 8 horas por noite.
3- a falta de amarelo: pessoa que está de mal com a vida.
Asanas clássicos:
flexão na prancha (chaturanga dandasana)
postura da cobra (bhujangasana)
postura do crocodilo (makarasana)
postura do gafanhoto (shalabahsana)
terça-feira, outubro 12
Passado
"Não tente esquecer o passado; é impossível esquecê-lo sem ao mesmo tempo esquecer de si mesmo. Você talvez imagine ter esquecido um ou outro detalhe indesejável, mas ele está gravado em alguma parte do seu corpo. Entretanto, a experiência passada, por pior que tenha sido, pode ser utilizada agora para tornar seu presente a base vital de um futuro mais pleno. Quando tiver aprendido a aceitar o passado e fazer as pazes com ele, ele o deixará em paz."
Feldenkrais
Feldenkrais
sábado, outubro 9
Segundo chakra
Gesto do ventre
Swadhistana é o nome do nosso segundo chakra, localizado entre o umbigo e os órgãos genitais.
Ele está relacionado a procriação, família e fantasia.
Seu elemento é Água, o sentido predominante paladar e a cor laranja.
Dizem que a inspiração para criar começa aqui.
Curiosidades:
1- 2/3 da Terra são cobertos por água e as marés são governadas pela Lua. A representação do swadhistana é um círculo com o crescente, representando a ligação entre a água e a Lua.
2- como nós também somos feitos de 70% de água:“ as pessoas do segundo chakra atravessam muitas flutuações emocionais durante a mudança das fases da Lua.”
3- dizem que uma pessoa dominada por este chakra dorme de 8 a 10 horas na posição fetal
4- a falta do laranja pode causar problemas intestinais e cólicas (intestino ou rins).
Asanas clássicos:
postura do macaco (hanumanasana)
postura do pombo (kapotasana)
borboleta (badha konasana)
pernas afastadas (upavishtha konasana)
Swadhistana é o nome do nosso segundo chakra, localizado entre o umbigo e os órgãos genitais.
Ele está relacionado a procriação, família e fantasia.
Seu elemento é Água, o sentido predominante paladar e a cor laranja.
Dizem que a inspiração para criar começa aqui.
Curiosidades:
1- 2/3 da Terra são cobertos por água e as marés são governadas pela Lua. A representação do swadhistana é um círculo com o crescente, representando a ligação entre a água e a Lua.
2- como nós também somos feitos de 70% de água:“ as pessoas do segundo chakra atravessam muitas flutuações emocionais durante a mudança das fases da Lua.”
3- dizem que uma pessoa dominada por este chakra dorme de 8 a 10 horas na posição fetal
4- a falta do laranja pode causar problemas intestinais e cólicas (intestino ou rins).
Asanas clássicos:
postura do macaco (hanumanasana)
postura do pombo (kapotasana)
borboleta (badha konasana)
pernas afastadas (upavishtha konasana)
quinta-feira, outubro 7
Associação Bras. de Iyengar Yoga
Na época em que eu era praticante e estagiária de Asthanga foi fundada a “Aliança do Yoga”.
Como eu não tinha objetivo em dar aula (porque não me sentia nem um pouco preparada pra isso) não me liguei muito no movimento, mas era clara a preocupação (dos profissionais sérios) com o grande boom de professores pouco qualificados que estavam surgindo e provavelmente comprometendo os ensinamentos.
Eu lembro que para se associar você tinha que ter um tempo mínimo como professor e de acordo com informações sobre sua formação e seu conhecimento filosófico você era aprovado ou não.
Pensei comigo: se um dia eu começar a ensinar, farei parte dessa aliança com certeza.
Bom, comecei a dar aula e um tempo depois iniciei o curso de formação em Iyengar Yoga e parei o Ashtanga.
Nesse meio tempo, em 2006, foi fundada a Associação Brasileira de Iyengar Yoga (ABIY):
“Somos um grupo de praticantes e professores de yoga seguindo os ensinamentos do mestre Iyengar, promovendo cursos, intercâmbios e formação qualificada, obedecendo rigorosamente os preceitos e regras do RIMYI*, bem como a promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.”
Bonito né?
Como eu não tinha objetivo em dar aula (porque não me sentia nem um pouco preparada pra isso) não me liguei muito no movimento, mas era clara a preocupação (dos profissionais sérios) com o grande boom de professores pouco qualificados que estavam surgindo e provavelmente comprometendo os ensinamentos.
Eu lembro que para se associar você tinha que ter um tempo mínimo como professor e de acordo com informações sobre sua formação e seu conhecimento filosófico você era aprovado ou não.
Pensei comigo: se um dia eu começar a ensinar, farei parte dessa aliança com certeza.
Bom, comecei a dar aula e um tempo depois iniciei o curso de formação em Iyengar Yoga e parei o Ashtanga.
Nesse meio tempo, em 2006, foi fundada a Associação Brasileira de Iyengar Yoga (ABIY):
“Somos um grupo de praticantes e professores de yoga seguindo os ensinamentos do mestre Iyengar, promovendo cursos, intercâmbios e formação qualificada, obedecendo rigorosamente os preceitos e regras do RIMYI*, bem como a promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.”
Bonito né?
Naquela época, existiam 3 escolas oficiais de formação e cada uma atuava por conta própria.
No início, pelo menos da minha parte, vi na Associação uma ferramenta super útil pra união e fortalecimento dessas escolas, bem como para a criação de uma “mesma linguagem” de ensino.
Bom, a mesma linguagem de ensino com certeza foi criada, por conta do controverso exame de certificação.
Digo controverso porque, ao que me parece, é por causa dele, que muita gente quer distância da Associação.
Em relação ao primeiro item, esquece.
Duas dessas escolas ainda existem, mas não são mais consideradas “oficiais” e a outra fechou. Dois novos cursos de formação oficial foram criados.
Realmente nada é perfeito, mas a intenção era associar ou dissociar?
*RIMYI- Ramamani Iyengar Memorial Yoga Institute, escola do Iyengar em Pune –Índia.
quarta-feira, outubro 6
Adaptação
Uma breve introdução para um tema que irei tratar num futuro próximo:
No budismo existe um princípio chamado Zuiho Bini que significa adaptar o ensino a localidade onde se vive.
Há 50 anos atrás, quando meu mestre veio pra América para se encontrar com os descendentes de japoneses daqui e oficializar a Gakkai*, essa foi a primeira coisa que ele pensou: como adaptar o budismo considerando as diferenças de cultura, costumes, pensamentos e características próprias de cada país.
A primeira ação tomada foi traduzir os livros budistas para o inglês, tendo toda a preocupação em encontrar termos adequados para que as pessoas sem conhecimento do budismo pudessem compreendê-los.
Depois surgiram coisas mais práticas:
“A diferença nos hábitos e costumes é uma questão a ser pensada seriamente. Por exemplo, sentar ao estilo japonês na hora de realizar a oração é um sofrimento para os estrangeiros. Além disso, quase todas as residências da América têm piso de madeira. Para quem não está acostumado a ficar de joelhos, com certeza será um terrível sofrimento e desse jeito, não será possível sentir qualquer alegria... Será que o modo de se sentar não pode ser mudado?”
E foi sugerido o uso de cadeiras.
Eu não sei nos outros países, mas aqui no Brasil essa adaptação foi bem lenta.
Eu me lembro que quando pequena (há mais de 30 anos atrás) eu ia nas reuniões e ajoelhava no chão (sem nenhuma almofadinha) e não entendia bolhufas porque todo mundo só falava japonês.
Também 90% de todo mundo era japonês.
Mas, tinha uma coisa boa: na hora do lanchinho só tinha comida japonesa, que eu adorava, tirando o bolinho de feijão, eca! rsrsrs
Hoje, o quadro mudou completamente: em todas as atividades as pessoas ficam sentadinhas na cadeira, quando é usado um termo em japonês logo fazem a tradução e no lanchinho tem coxinha.
Também agora mais de 90% de todo mundo é brasileiro.
Aliás, existe 100% de uma linda miscigenação associada a diferentes níveis sociais, culturais e educacionais.
Finalizando, tomo emprestada uma consideração de Sensei que me introduzirá no próximo tema:
“O meu maior receio é que os líderes caíam na inflexibilidade de aplicar o mesmo método de atuação do Japão em todo o mundo, considerando-o como o único e absoluto meio. Isso seria como impor a todas as pessoas do mundo os modos típicos do Japão. Se pensar que essa é a maneira correta de fazer a prática, o budismo será visto como um ensino estreito e limitado.”
No budismo existe um princípio chamado Zuiho Bini que significa adaptar o ensino a localidade onde se vive.
Há 50 anos atrás, quando meu mestre veio pra América para se encontrar com os descendentes de japoneses daqui e oficializar a Gakkai*, essa foi a primeira coisa que ele pensou: como adaptar o budismo considerando as diferenças de cultura, costumes, pensamentos e características próprias de cada país.
A primeira ação tomada foi traduzir os livros budistas para o inglês, tendo toda a preocupação em encontrar termos adequados para que as pessoas sem conhecimento do budismo pudessem compreendê-los.
Depois surgiram coisas mais práticas:
“A diferença nos hábitos e costumes é uma questão a ser pensada seriamente. Por exemplo, sentar ao estilo japonês na hora de realizar a oração é um sofrimento para os estrangeiros. Além disso, quase todas as residências da América têm piso de madeira. Para quem não está acostumado a ficar de joelhos, com certeza será um terrível sofrimento e desse jeito, não será possível sentir qualquer alegria... Será que o modo de se sentar não pode ser mudado?”
E foi sugerido o uso de cadeiras.
Eu não sei nos outros países, mas aqui no Brasil essa adaptação foi bem lenta.
Eu me lembro que quando pequena (há mais de 30 anos atrás) eu ia nas reuniões e ajoelhava no chão (sem nenhuma almofadinha) e não entendia bolhufas porque todo mundo só falava japonês.
Também 90% de todo mundo era japonês.
Mas, tinha uma coisa boa: na hora do lanchinho só tinha comida japonesa, que eu adorava, tirando o bolinho de feijão, eca! rsrsrs
Hoje, o quadro mudou completamente: em todas as atividades as pessoas ficam sentadinhas na cadeira, quando é usado um termo em japonês logo fazem a tradução e no lanchinho tem coxinha.
Também agora mais de 90% de todo mundo é brasileiro.
Aliás, existe 100% de uma linda miscigenação associada a diferentes níveis sociais, culturais e educacionais.
Finalizando, tomo emprestada uma consideração de Sensei que me introduzirá no próximo tema:
“O meu maior receio é que os líderes caíam na inflexibilidade de aplicar o mesmo método de atuação do Japão em todo o mundo, considerando-o como o único e absoluto meio. Isso seria como impor a todas as pessoas do mundo os modos típicos do Japão. Se pensar que essa é a maneira correta de fazer a prática, o budismo será visto como um ensino estreito e limitado.”
*Sokka Gakkai (organização budista que significa Criação de Valores Humanos)
terça-feira, outubro 5
Livro - filme
Assisti ao filme “Comer, rezar e amar” e só posso dizer que... o Javier Bardem é um gato. rsrsrs
Eu achei o livro “bonzinho”, porque me incomoda essa coisa de se criar grandes expectativas e ilusões de uma solução do além para os problemas mundanos.
Acho que o sucesso desses livros de auto-ajuda deve-se ao fato de eles trazerem resoluções bem simples para as questões existenciais.
E a questão dessas resoluções no fundo, no fundo serem simples, não tem muito segredo.
Basta existir um diálogo interno onde, de coração e alma completamente livres de julgamentos e críticas, a pessoa se perdoe, perdoe o outro, tenha novas decisões, deixe o passado ser passado e não ser um fardo e por aí vai.
Agora, aí é que está o X da questão: esse diálogo tem um caminho muito doloroso e árduo.
Foi esse caminho que me fez achar o livro bonzinho, senão eu terei achado qualquer nota.
E no filme, infelizmente ele foi tão superficial... uma pena.
Na verdade, o filme virou um romance romântico.
Bonzinho!
http://www.youtube.com/watch?v=cji7pUWhBi8
P.S.: cheguei em casa morrendo de vontade de comer macarrão. rsrsrs
Eu achei o livro “bonzinho”, porque me incomoda essa coisa de se criar grandes expectativas e ilusões de uma solução do além para os problemas mundanos.
Acho que o sucesso desses livros de auto-ajuda deve-se ao fato de eles trazerem resoluções bem simples para as questões existenciais.
E a questão dessas resoluções no fundo, no fundo serem simples, não tem muito segredo.
Basta existir um diálogo interno onde, de coração e alma completamente livres de julgamentos e críticas, a pessoa se perdoe, perdoe o outro, tenha novas decisões, deixe o passado ser passado e não ser um fardo e por aí vai.
Agora, aí é que está o X da questão: esse diálogo tem um caminho muito doloroso e árduo.
Foi esse caminho que me fez achar o livro bonzinho, senão eu terei achado qualquer nota.
E no filme, infelizmente ele foi tão superficial... uma pena.
Na verdade, o filme virou um romance romântico.
Bonzinho!
http://www.youtube.com/watch?v=cji7pUWhBi8
P.S.: cheguei em casa morrendo de vontade de comer macarrão. rsrsrs
sábado, outubro 2
Frase do dia
"Não tenho tempo para mais nada
Ser feliz me consome muito."
Clarice Lispector
Li essa frase na lanchonete da Livraria da Vila hoje.
Fiquei até mais feliz. rsrsrs
quinta-feira, setembro 30
Primeiro chakra
Gesto da Mãe Terra
Muladhara é o nome do nosso primeiro chakra e já tenho que adiantar que é cheio dos mistérios.
Quando adormecido é ele que controla a energia sexual. Aliás, no final desse post colocarei uma frase do Feldenkrais sobre o assunto.
Ele está localizado no períneo, entre a região do ânus e dos órgãos genitais.
É relacionado a fundação, fecundação, sobrevivência.
Seu elemento é Terra, o sentido predominante: olfato e a cor: vermelha.
Curiosidades:
1- na yoga nossa força vital é conhecida como Kundalini. Quando não despertada, ela é representada por uma serpente enrolada que fica com a boca voltada pra baixo, segurando a própria cauda. Por isso, o muladhara tem como símbolo um triângulo de cabeça pra baixo.
2- dizem que uma pessoa dominada por esse chakra dorme muito e de barriga pra baixo.
3- o excesso de vermelho (cor do chakra) pode causar excesso de agressividade, de atividade física, de trabalho e sexualidade descontrolada. Já sua falta pode causar estafa, desânimo, frigidez, falta de iniciativa e bruxismo.
????
O que será que bruxismo tem haver com a história?
Eu não sei, mas podem ter certeza que tem uma explicação.
Asanas clássicos desse chakra:
Na minha opinião, relacionar um chakra a uma postura específica é muito limitante.
De qualquer forma, acho que por uma questão didática, existem algumas mais indicadas que as outras.
Eu realmente não posso falar como muita propriedade.
Seguem os asanas:
posturas de pé
postura do bastão (dandasana)
cócoras (malasana)
lótus (padmasana)
“A maturidade sexual surge no final do período de desenvolvimento e por esse motivo é sua função mais vulnerável. Todas as conseqüências de hábitos inadequados e desaconselháveis formados pela experiência pessoal durante o período de crescimento anterior afetam essa função, marcando-a mais do que qualquer outra função que amadurece mais cedo... é impossível alguém corrigir e modificar adequadamente a maneira como usa o seu ser global sem recuperar a espontaneidade sexual... muitas pessoas não se consideram deficientes, mas sentem que não vivem plenamente, que a vida é uma obrigação vazia... vegetam num nível inferior de existência, do qual é impossível sair sem aprender o uso saudável do self que conduz a uma potência ativa, espontânea e completa. Mas, isso não pode ser alcançado sem que , ao mesmo tempo, a pessoa se torne um indivíduo ativo e evoluído.”
“O poder da autotransformação”
P.S.: O Feldenkrais foi um físico que se tornou professor de judô. Por conta disso, ele teve muita influência da cultura oriental no seu trabalho.
Outro dia no curso de formação, fiz uma lição relacionada ao Hara.
Para o judô, o hara representa a mesma coisa que a kundalini, para o yoga.
domingo, setembro 26
Mudrás
Pensei no próprio símbolo de cada chakra, mas eles têm uma complexidade que foge a minha compreensão. Depois pensei no elemento correspondente, mas achei bobagem.
Aí pensei na cor correspondente, mas ficaria muito cromoterápico.
Então, por fim, escolhi postar a foto do “mudrá” correspondente.
Mudrá significa gesto feito com as mãos. Mas não um gesto qualquer, é um gesto com um peso simbólico muito forte.
Meu primeiro contato com os mudrás não foi na yoga, inclusive nem no Ashtanga, nem no Iyengar eles são usados, a não ser, obviamente, o namaskar (mãos em prece).
Foi quando eu fiz dança clássica indiana.
Imaginem que num dos estilos da dança você conta estórias com os gestos das mãos. É lindo!
E pensando bem, culturalmente, é muito significativo o uso das mãos como canal de comunicação.
Por exemplo, quando você pensar em orar. Qual a primeira coisa que fisicamente você fará? Dependendo da religião, talvez você se ajoelhe, ou sente e endireite as costas, mas aí depois, independente da religião todo mundo vai unir as mãos.
O cumprimento, lógico que dependendo do país, pode ser abaixar a cabeça, dar beijinho, mas como senso comum, todos usam o aperto de mãos.
E também existem aqueles gestos que pra nós são considerados “feios”, tipo mostrar o dedo do meio. De qualquer forma, continua tendo um peso simbólico, mesmo que negativo.
E se a gente pensar tem muitos outros, como o “paz e amor” mostrando o indicador e o polegar, “tudo jóia” com o polegar.
E quando se fala em chakras, um mudrá tem a função de potencializar a força daquela roda.
P.S.: chakra significa literalmente roda, símbolo de movimento, que representa as alterações que ocorrem o tempo todo dentro de nós.
quinta-feira, setembro 23
Dance lentamente
“Alguma vez você já observou crianças num carrossel
ou a chuva batendo no chão?
Já seguiu o vôo errático de uma borboleta?
Ou fixou o olhar no crepúsculo?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa!
O tempo é curto.
A música vai acabar.
Quando você pergunta “Como vai?”
Você escuta a resposta?
Quando o dia finda você fica na cama com os próximos
afazeres rolando na sua cabeça?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa!
O tempo é curto.
A música vai acabar.
Você alguma vez disse a uma criança:
“Vamos deixar isso para amanhã?”
E na sua pressa não viu a tristeza dela?
Perdeu o contato, deixou uma boa amizade morrer
porque nunca teve tempo de ligar e dizer “Oi”?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa!
O tempo é curto.
A música vai acabar.
Quando você corre tão depressa
pra chegar a algum lugar,
você perde metade da satisfação de chegar lá.
Quando você se preocupa e se apressa
em seu dia todo é como se fosse um presente que
não foi aberto, um presente jogado fora.
A vida não é uma corrida...
Leve-a mais devagar.
Ouça a música antes que a canção se acabe.”
*autor desconhecido (pelo menos por mim)
Esse texto é um daqueles power point com lindas paisagens.
As vezes eu acho que paisagem demais tira um pouco da nossa imaginação.
Por isso, resolvi transformá-lo em poesia.
ou a chuva batendo no chão?
Já seguiu o vôo errático de uma borboleta?
Ou fixou o olhar no crepúsculo?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa!
O tempo é curto.
A música vai acabar.
Quando você pergunta “Como vai?”
Você escuta a resposta?
Quando o dia finda você fica na cama com os próximos
afazeres rolando na sua cabeça?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa!
O tempo é curto.
A música vai acabar.
Você alguma vez disse a uma criança:
“Vamos deixar isso para amanhã?”
E na sua pressa não viu a tristeza dela?
Perdeu o contato, deixou uma boa amizade morrer
porque nunca teve tempo de ligar e dizer “Oi”?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa!
O tempo é curto.
A música vai acabar.
Quando você corre tão depressa
pra chegar a algum lugar,
você perde metade da satisfação de chegar lá.
Quando você se preocupa e se apressa
em seu dia todo é como se fosse um presente que
não foi aberto, um presente jogado fora.
A vida não é uma corrida...
Leve-a mais devagar.
Ouça a música antes que a canção se acabe.”
*autor desconhecido (pelo menos por mim)
Esse texto é um daqueles power point com lindas paisagens.
As vezes eu acho que paisagem demais tira um pouco da nossa imaginação.
Por isso, resolvi transformá-lo em poesia.
quarta-feira, setembro 22
Primavera
Estamos mudando de estação e como todos sabem, existe uma tradição iogue de saudar a nova estação, com 108 suryas.*
Eu já tinha comentado antes, quando falei do significado do número 108, que eu achava surya demais.
Não vou dizer que eu achava impossível, mas no mínimo muito difícil.
Porém, não me pergunte porque, pela primeira vez tive vontade de seguir a tradição.
E adorei!
Foi uma experiência inesperada, porque eu não botava a menor fé que eu chegaria até o final.
Mas, com o tempo começou a parecer uma coreografia de dança: de tanto você ensaiar, o corpo sai dançando sozinho.
Aconteceu a mesma coisa, no começo cada sequencia ia espreguiçando, alongando, aquecendo, "ensaiando" e depois não sei a partir de quando ia fazendo...sozinho.
Mas, como disse a Verinha, uma coisa é certa: "sem a respiração não dá."
E não dá mesmo e é incrível como a gente percebe como a respiração facilita as coisas e dá todo o suporte de resistência.
Agora que eu experimentei e gostei, já programei a próxima: 21 de dezembro, início do verão e coincidentemente meu aniversário.
Vou saudar a mim mesma!rsrsrs
* Surya Namaskar = Saudação ao Sol (uma sequência de posturas realizadas em sincronia com a respiração)
Eu já tinha comentado antes, quando falei do significado do número 108, que eu achava surya demais.
Não vou dizer que eu achava impossível, mas no mínimo muito difícil.
Porém, não me pergunte porque, pela primeira vez tive vontade de seguir a tradição.
E adorei!
Foi uma experiência inesperada, porque eu não botava a menor fé que eu chegaria até o final.
Mas, com o tempo começou a parecer uma coreografia de dança: de tanto você ensaiar, o corpo sai dançando sozinho.
Aconteceu a mesma coisa, no começo cada sequencia ia espreguiçando, alongando, aquecendo, "ensaiando" e depois não sei a partir de quando ia fazendo...sozinho.
Mas, como disse a Verinha, uma coisa é certa: "sem a respiração não dá."
E não dá mesmo e é incrível como a gente percebe como a respiração facilita as coisas e dá todo o suporte de resistência.
Agora que eu experimentei e gostei, já programei a próxima: 21 de dezembro, início do verão e coincidentemente meu aniversário.
Vou saudar a mim mesma!rsrsrs
* Surya Namaskar = Saudação ao Sol (uma sequência de posturas realizadas em sincronia com a respiração)
sexta-feira, setembro 17
CHAKRAS
Há um tempo atrás eu fiz um curso sobre chakras.
Esse era um assunto da yoga que eu achava que nunca iria entender direito (não que eu entenda hoje).
Ao contrário das aulas de hatha yoga tradicional que sempre associam os asanas aos chakras, nas aulas de Iyengar e até mesmo nos cursos, pouco se fala a respeito.
Mas, o engraçado é que quando você lê os livros do Iyengar, principalmente esse último “Luz na vida”, você consegue perceber que a prática (mesmo sem você ter consciência) sempre envolverá esses centros psíquicos.
Uma curiosidade, foi que nesse curso, eu descobri que os chakras podem ser abertos ou fechados.
Quando um chakra que deveria ser aberto está fechado, ele está desequilibrado. E vice-versa.
A gente pode equilibrar os chakras de várias maneiras: com asanas, com pranayama, mantras, cores, pedras, alimentação, florais de Bach, oração, mentalização, etc, etc.
Naturalmente, eu fiz uma associação direta e reta com a história do “corpo fechado” da umbanda, porque eu tinha um amigo, aliás dois, que tinham o corpo fechado e eles usavam um tipo de amuleto que os protegia.
Qualquer semelhança é mera coincidência!
Como esse assunto é muito abrangente eu vou seguir uma linha de raciocínio bem prática, mais para compartilhar as coisas que eu achei interessante.
Esse era um assunto da yoga que eu achava que nunca iria entender direito (não que eu entenda hoje).
Ao contrário das aulas de hatha yoga tradicional que sempre associam os asanas aos chakras, nas aulas de Iyengar e até mesmo nos cursos, pouco se fala a respeito.
Mas, o engraçado é que quando você lê os livros do Iyengar, principalmente esse último “Luz na vida”, você consegue perceber que a prática (mesmo sem você ter consciência) sempre envolverá esses centros psíquicos.
Uma curiosidade, foi que nesse curso, eu descobri que os chakras podem ser abertos ou fechados.
Quando um chakra que deveria ser aberto está fechado, ele está desequilibrado. E vice-versa.
A gente pode equilibrar os chakras de várias maneiras: com asanas, com pranayama, mantras, cores, pedras, alimentação, florais de Bach, oração, mentalização, etc, etc.
Naturalmente, eu fiz uma associação direta e reta com a história do “corpo fechado” da umbanda, porque eu tinha um amigo, aliás dois, que tinham o corpo fechado e eles usavam um tipo de amuleto que os protegia.
Qualquer semelhança é mera coincidência!
Como esse assunto é muito abrangente eu vou seguir uma linha de raciocínio bem prática, mais para compartilhar as coisas que eu achei interessante.
terça-feira, setembro 14
Quem é saudável?
Quando eu me formei em educação física eu tinha pra mim que só trabalharia com pessoas completamente saudáveis, sem nenhum problema (físico) de saúde e que as pessoas com algum tipo de problema nunca iriam pra uma academia, iriam pra fisioterapia provavelmente.
É... isso faz mais de doze anos.
Naquela época, toda vez que aparecia alguém com alguma coisa fora do lugar, eu falava pra pessoa procurar um médico, fazer o tratamento e depois voltar pra ginástica.
Aos poucos, fui acompanhando o boom do fitness, onde a ginástica/musculação passou a ser o tal “tratamento” que eu falava para os alunos irem procurar.
Aí o bicho pegou!
Quando eu me toquei disso começou meu desespero, porque eu não tinha base alguma pra trabalhar com problemas de saúde, eu tinha me formado pra trabalhar com saúde.
Uma coisa era ficar decorando aquela baboseira de “fortalece aqui, alonga ali” nas aulas sobre patologia e outra era ter um aluno com hérnia de disco, outro com condromalácia e outro com bico de papagaio.
Por isso não durei nessa área, a minha ignorância não permitiu. Nem minha ética.
Sem falar na minha aversão desse “culto ao corpo” exagerado.
Foi por isso que iniciei minha peregrinação pelo mundo “wellness”*: comecei pelos cursos de alongamento e acabei na pós graduação em ginástica corretiva.
Mas, ainda haviam muitas perguntas sem respostas.
Nesse meio tempo apareceu a yoga e eu entrei de cabeça: achei minha praia e também mais perguntas.
Depois veio o Pilates e algumas respostas.
Com o Feldenkrais zerou tudo. Mudei completamente minha visão de movimento e descobri que eu não tinha respostas porque as perguntas eram erradas.
E esse ano apareceu esse curso de biomecânica da DOR. Vê se pode!?
Eu acho que nunca tinha pensado numa coisa dessas, estudar sobre a dor, aprender com a dor.
Literalmente aprender com a dor.
Com a minha e com a dos outros.
Essa é uma nova realidade: afinal, quem é saudável hoje em dia?
*wellness= bem estar
É... isso faz mais de doze anos.
Naquela época, toda vez que aparecia alguém com alguma coisa fora do lugar, eu falava pra pessoa procurar um médico, fazer o tratamento e depois voltar pra ginástica.
Aos poucos, fui acompanhando o boom do fitness, onde a ginástica/musculação passou a ser o tal “tratamento” que eu falava para os alunos irem procurar.
Aí o bicho pegou!
Quando eu me toquei disso começou meu desespero, porque eu não tinha base alguma pra trabalhar com problemas de saúde, eu tinha me formado pra trabalhar com saúde.
Uma coisa era ficar decorando aquela baboseira de “fortalece aqui, alonga ali” nas aulas sobre patologia e outra era ter um aluno com hérnia de disco, outro com condromalácia e outro com bico de papagaio.
Por isso não durei nessa área, a minha ignorância não permitiu. Nem minha ética.
Sem falar na minha aversão desse “culto ao corpo” exagerado.
Foi por isso que iniciei minha peregrinação pelo mundo “wellness”*: comecei pelos cursos de alongamento e acabei na pós graduação em ginástica corretiva.
Mas, ainda haviam muitas perguntas sem respostas.
Nesse meio tempo apareceu a yoga e eu entrei de cabeça: achei minha praia e também mais perguntas.
Depois veio o Pilates e algumas respostas.
Com o Feldenkrais zerou tudo. Mudei completamente minha visão de movimento e descobri que eu não tinha respostas porque as perguntas eram erradas.
E esse ano apareceu esse curso de biomecânica da DOR. Vê se pode!?
Eu acho que nunca tinha pensado numa coisa dessas, estudar sobre a dor, aprender com a dor.
Literalmente aprender com a dor.
Com a minha e com a dos outros.
Essa é uma nova realidade: afinal, quem é saudável hoje em dia?
*wellness= bem estar
terça-feira, setembro 7
Acervo da Revista Veja
Gente, quanta modernidade nessa internet.
Recebi hoje a indicação desse site criado em comemoração aos 40 anos da Revista Veja.
Já experimentei e é bem legal!
No link "busca avançada" você digita o assunto de seu interesse e pronto.
Com o mouse dá pra "folhear" toda a revista.
http://veja.abril.com.br/acervodigital/
Recebi hoje a indicação desse site criado em comemoração aos 40 anos da Revista Veja.
Já experimentei e é bem legal!
No link "busca avançada" você digita o assunto de seu interesse e pronto.
Com o mouse dá pra "folhear" toda a revista.
http://veja.abril.com.br/acervodigital/
domingo, setembro 5
"A alma imoral"
Há tempos eu queria assistir ao monólogo "A alma imoral" com a atriz Clarice Niskier.
Pelo que eu tinha ouvido falar a peça era meio filosófica (também com esse título não é pra menos).
Ao assisti-la fiquei surpresa quando "descobri" que o texto é uma adaptação de um livro (de mesmo título) do rabino Nilton Bonder.
Tenho que admitir que pensei na hora “duvido que haja imparcialidade”.
Lógico que não houve e sei lá... não era pra ter.
Inclusive todo o livro é uma justificativa contemporânea para as leis judaicas.
Essa no fundo é minha única crítica da peça, que eu admito, ser meio preconceituosa.
Bom, a atriz é maravilhosa e o texto interessantíssimo.
Ah! E tem também as parábolas, elas são sempre muito boas.
Teve uma idéia, a qual eu não vou lembrar na íntegra o texto, que não ficou muito clara na minha cabeça se fala sobre insatisfação ou liberdade: "todo grande espaço ocupado pelo homem, um dia se torna estreito".
Abaixo, segue um trecho que até parece romântico, mas não se deixe enganar:
“Toda vez que um homem se apaixona por uma mulher, ele entra em contato com a sua própria alma. Já a mulher não precisa tanto assim do homem para entrar em contato consigo mesma porque ela já foi muito influenciada pela serpente.”
Valeu serpente!
Pelo que eu tinha ouvido falar a peça era meio filosófica (também com esse título não é pra menos).
Ao assisti-la fiquei surpresa quando "descobri" que o texto é uma adaptação de um livro (de mesmo título) do rabino Nilton Bonder.
Tenho que admitir que pensei na hora “duvido que haja imparcialidade”.
Lógico que não houve e sei lá... não era pra ter.
Inclusive todo o livro é uma justificativa contemporânea para as leis judaicas.
Essa no fundo é minha única crítica da peça, que eu admito, ser meio preconceituosa.
Bom, a atriz é maravilhosa e o texto interessantíssimo.
Ah! E tem também as parábolas, elas são sempre muito boas.
Teve uma idéia, a qual eu não vou lembrar na íntegra o texto, que não ficou muito clara na minha cabeça se fala sobre insatisfação ou liberdade: "todo grande espaço ocupado pelo homem, um dia se torna estreito".
Abaixo, segue um trecho que até parece romântico, mas não se deixe enganar:
“Toda vez que um homem se apaixona por uma mulher, ele entra em contato com a sua própria alma. Já a mulher não precisa tanto assim do homem para entrar em contato consigo mesma porque ela já foi muito influenciada pela serpente.”
Valeu serpente!
quarta-feira, setembro 1
Educador Físico
A todos meus colegas de formação, parabéns pelo dia de hoje.
Não sei se vocês se lembram, que a um tempo atrás foi cogitado "tirar" a educação física do currículo escolar fundamental?
Fala sério!
Nem lembro de quem foi essa "sugestão" e nem qual foi a justificativa, de qualquer forma isso é injustificável.
A educação física é uma disciplina fundamental na idade escolar, o problema é que ninguém acredita nisso.
As vezes, nem o próprio profissional e aí, nesse caso, não há muito o que fazer.
Eu nunca trabalhei em escola, mas fiz os estágios obrigatórios e vi de tudo: do professor que tenta fazer milagre com uma bola e toda a sua criatividade até o outro que só aparece no final da aula pra fazer chamada.
E também tem o educador fisico das academias, clubes etc.
Essa foi minha área de atuação por muitos anos e acho que o reconhecimento é maior nesse ambiente de trabalho.
Só que tem um lado negativo também, lembrado pelo Dr. Gaiarsa (psicanalista famosíssimo super antenado em corpo-mente):
"Toda nossa formação na chamada Educação Física é digna de trogloditas. Melhor se a denominação fosse Educação para Deformação Física.
Nossas regras nesta área são apenas duas: repita até não aguentar mais e faça sempre o impossível a fim de vencer - que é o essencial. Não importa como.
...O homem movido pelos dois anjos da guarda que o acompanham sempre que ele se refere ao corpo: o anjo mau da competição e o anjo mau da culpa, o faz castigar o corpo, mortificar-se, mesmo quando diz que o está cultivando. "
Parece um exagero, mas não é não.
E eu tenho muitos motivos, infelizmente, pra concordar com ele.
Timããão êh ôh!
Como boa corintiana, não poderia deixar passar em branco os 100 anos do Timão.
Ainda mais com a boa notícia de que iniciarão as obras do tão sonhado estádio corintiano.
E viva a Copa do Mundo! A grande máquina de fazer dinheiro (para poucos) e estádios (para muitos).
O melhor mesmo foi a frase do célebre Ronaldo, o Fenômeno:
"Eu não poderia passar por essa existência sem vestir essa camisa. Sou o homem mais feliz do mundo."
Rsrsrs
Eu, no lugar dele, também seria...
Ainda mais com a boa notícia de que iniciarão as obras do tão sonhado estádio corintiano.
E viva a Copa do Mundo! A grande máquina de fazer dinheiro (para poucos) e estádios (para muitos).
O melhor mesmo foi a frase do célebre Ronaldo, o Fenômeno:
"Eu não poderia passar por essa existência sem vestir essa camisa. Sou o homem mais feliz do mundo."
Rsrsrs
Eu, no lugar dele, também seria...
sábado, agosto 21
Agora sim...
A página "Tecnicamente falando" está pronta.
Fiquem a vontade para compartilhar mais informações sobre essa postura.
Brigada Verinha e Alice que foram minhas modelos.
Só pra informação: elas praticam a 3 e 2 anos respectivamente e há um ano atrás seria impossível realizar essa sessão de fotos.
Tudo tem seu tempo...
Namastê!
Fiquem a vontade para compartilhar mais informações sobre essa postura.
Brigada Verinha e Alice que foram minhas modelos.
Só pra informação: elas praticam a 3 e 2 anos respectivamente e há um ano atrás seria impossível realizar essa sessão de fotos.
Tudo tem seu tempo...
Namastê!
sexta-feira, agosto 20
Programão pro fim de semana
Esse fim de semana o Parque Ibirapuera faz aniversário e traz uma super programação.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/programacao/index.php?p=14062
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/parques/programacao/index.php?p=14062
quinta-feira, agosto 19
Urdhva dhanurasana
Os nomes das posturas em sânscritos são realmente uns palavrões com direito a nome, sobrenome e apelido.
Imaginem vocês que urdhva dhanurasana é a tão famosa e conhecida "ponte".
Só que em Iyengar Yoga nós a chamamos de "arco virado pra cima", pois urdhva=pra cima, dhanu=arco e asana=postura.
Urdhva dhanurasana é aquele tipo de postura que você ou ama ou odeia. É muito difícil o meio termo.
Isso porque quem faz, faz com a maior naturalidade do mundo, sem esforço, sem estresse. E quem não faz, não faz mesmo, nem com reza braba. Rsrsrs
Brincadeira, com muuuita reza até que sai.
Em se tratando de Iyengar Yoga, nenhuma postura é impossível, isso é fato.
A grande questão é que certas posturas tem alguns segredinhos, que fazem toda a diferença, até mesmo para aqueles que a fazem com tranqüilidade.
No caso de urdhva dhanurasana, que é considerada a primeira retroflexão avançada, temos que ter o cuidado para não torná-la lesiva e aí a técnica é fundamental.
Por isso, no link “Sinto... logo escrevo” estou criando a página “Tecnicamente falando” que trará muitas informações sobre esse asana bem como as várias possibilidades de praticá-lo, afinal yoga é para todos.
Imaginem vocês que urdhva dhanurasana é a tão famosa e conhecida "ponte".
Só que em Iyengar Yoga nós a chamamos de "arco virado pra cima", pois urdhva=pra cima, dhanu=arco e asana=postura.
Urdhva dhanurasana é aquele tipo de postura que você ou ama ou odeia. É muito difícil o meio termo.
Isso porque quem faz, faz com a maior naturalidade do mundo, sem esforço, sem estresse. E quem não faz, não faz mesmo, nem com reza braba. Rsrsrs
Brincadeira, com muuuita reza até que sai.
Em se tratando de Iyengar Yoga, nenhuma postura é impossível, isso é fato.
A grande questão é que certas posturas tem alguns segredinhos, que fazem toda a diferença, até mesmo para aqueles que a fazem com tranqüilidade.
No caso de urdhva dhanurasana, que é considerada a primeira retroflexão avançada, temos que ter o cuidado para não torná-la lesiva e aí a técnica é fundamental.
Por isso, no link “Sinto... logo escrevo” estou criando a página “Tecnicamente falando” que trará muitas informações sobre esse asana bem como as várias possibilidades de praticá-lo, afinal yoga é para todos.
terça-feira, agosto 17
Ilusão
Na filosofia iogue “maya” significa véu de ilusão, ou seja, aquilo que encobre a verdade.
A verdade segundo consta, é que nós não somos o que pensamos ser e este mundo não é real.
Eu não seria tão radical assim na interpretação dessa “verdade”.
Acho que somos mais do que pensamos ser e em relação ao mundo, quem dera ele não ser real, quem dera no mundo real as pessoas terem mais respeito a vida.
Mas, o mundo é esse mesmo... refletindo todo o nosso poder de criação e destruição.
Refletindo nossa luz e nossa escuridão.
Há os que acreditam que em essência somos apenas luz.
Eu não sei disso não...
E agora pra se juntar ao montante de filmes de ficção que tem esse contexto “Matrix”, temos aí “A origem” com o Leonardo Dicaprio.
E reparem uma coisa: todas essas interpretações são feitas pelo nosso misterioso e poderoso subconsciente.
A verdade segundo consta, é que nós não somos o que pensamos ser e este mundo não é real.
Eu não seria tão radical assim na interpretação dessa “verdade”.
Acho que somos mais do que pensamos ser e em relação ao mundo, quem dera ele não ser real, quem dera no mundo real as pessoas terem mais respeito a vida.
Mas, o mundo é esse mesmo... refletindo todo o nosso poder de criação e destruição.
Refletindo nossa luz e nossa escuridão.
Há os que acreditam que em essência somos apenas luz.
Eu não sei disso não...
E agora pra se juntar ao montante de filmes de ficção que tem esse contexto “Matrix”, temos aí “A origem” com o Leonardo Dicaprio.
E reparem uma coisa: todas essas interpretações são feitas pelo nosso misterioso e poderoso subconsciente.
terça-feira, agosto 10
Yoga pela paz - programação
Nesse fim de semana tem o Yoga pela Paz, o maior evento de yoga do Brasil.
Tirando o Congresso de Yoga e Ayurveda, todo o resto é gratuito.
Na sexta tem aulas na Cia. Athletica do Brooklin, no sábado tem aulas no Sesc Pompéia (já estão todas lotadas) e no domingo tem aula, palestra e show no Parque Ibirapuera pela manhã.
Eu adoro esses eventos, a gente encontra todo mundo, todas as "tribos" do yoga.
http://www.yogapelapaz.com.br/agenda/saopaulo.html
Tirando o Congresso de Yoga e Ayurveda, todo o resto é gratuito.
Na sexta tem aulas na Cia. Athletica do Brooklin, no sábado tem aulas no Sesc Pompéia (já estão todas lotadas) e no domingo tem aula, palestra e show no Parque Ibirapuera pela manhã.
Eu adoro esses eventos, a gente encontra todo mundo, todas as "tribos" do yoga.
http://www.yogapelapaz.com.br/agenda/saopaulo.html
sexta-feira, julho 30
Medos e músicas
Uma coisa difícil de fazer é admitir nossos medos.
Eu, por exemplo, tenho um medo enorme e absurdo de água que “não dá pé”.
Se meu pé toca no fundo da piscina ou do mar eu posso ficar o dia inteiro dentro da água, do contrário não molho nem o dedão.
É uma sensação estranha de fragilidade e pequenice.
E outro dia, ouvindo uma música que eu adoro, que fala justamente sobre a fragilidade humana, me dei conta de uma parte da letra que tem uma metáfora muito familiar:
“...Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu
Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu
Calma...”
Imaginem a minha interpretação sobre “não damos pé entre tanto big bang”...
E aproveitando o gancho, tem outra música super conhecida que tem um trecho muito familiar também:
“Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...”
Sorte de quem consegue seguir no ritmo de uma valsa, indo na contramão de todo o resto do mundo que tá mais pra um quickstep.
Segue as lindas canções:
Zélia Duncan e Simone: http://www.youtube.com/watch?v=qnNCjtvAe7c
Lenine: http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w
Eu, por exemplo, tenho um medo enorme e absurdo de água que “não dá pé”.
Se meu pé toca no fundo da piscina ou do mar eu posso ficar o dia inteiro dentro da água, do contrário não molho nem o dedão.
É uma sensação estranha de fragilidade e pequenice.
E outro dia, ouvindo uma música que eu adoro, que fala justamente sobre a fragilidade humana, me dei conta de uma parte da letra que tem uma metáfora muito familiar:
“...Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu
Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu
Calma...”
Imaginem a minha interpretação sobre “não damos pé entre tanto big bang”...
E aproveitando o gancho, tem outra música super conhecida que tem um trecho muito familiar também:
“Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...”
Sorte de quem consegue seguir no ritmo de uma valsa, indo na contramão de todo o resto do mundo que tá mais pra um quickstep.
Segue as lindas canções:
Zélia Duncan e Simone: http://www.youtube.com/watch?v=qnNCjtvAe7c
Lenine: http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w
terça-feira, julho 27
Livro que vira filme
Achei na locadora o DVD de “O mundo de Sofia”, um dos meus livros preferidos.
Óbvio que não pensei duas vezes em pegá-lo, mesmo ficando desconfiada
Porque vocês sabem né, filmes nunca são tão emocionantes quanto os livros nos quais são baseados.
Ah! E sempre falta alguma coisa.
Bom, talvez a Bibica (minha prima) discorde de mim, porque ela leu o “Marley” e quando assistiu ao filme chorou tudo de novo. Rsrsrs
O problema do “O mundo de Sofia” é que não é um filme, é uma mini série com um formato beeeeem teen.
No começo foi difícil, deu vontade de devolver sem ver, de acelerar pra frente, essas coisas. Mas, quando começa a história da filosofia tudo fica tão envolvente e curioso que a gente acaba pagando pra ver.
Falando em livro que vira filme, “As crônicas de Nárnia” foi uma adaptação que eu gostei bastante. Eu li esse livro quando tinha uns 10 anos e mesmo assistindo ao filme com 30 e poucos, ainda senti uma certa magia.
“O caçador de pipas” é um livro maravilhoso, mas o filme deixou um pouco a desejar.
“O código da Vinci” eu não gostei daquela atriz, mas tiveram outros personagens que foram iguaizinhos eu imaginei.
Agora tô esperando para ver o “Rezar, comer e amar”. Não achei o livro grandes coisas.
Só quero saber quem vai fazer o papel do brasileiro que aparece no final do livro.
Tem que ser alguém do tipo “latin lover”, senão não vai ter graça.
Óbvio que não pensei duas vezes em pegá-lo, mesmo ficando desconfiada
Porque vocês sabem né, filmes nunca são tão emocionantes quanto os livros nos quais são baseados.
Ah! E sempre falta alguma coisa.
Bom, talvez a Bibica (minha prima) discorde de mim, porque ela leu o “Marley” e quando assistiu ao filme chorou tudo de novo. Rsrsrs
O problema do “O mundo de Sofia” é que não é um filme, é uma mini série com um formato beeeeem teen.
No começo foi difícil, deu vontade de devolver sem ver, de acelerar pra frente, essas coisas. Mas, quando começa a história da filosofia tudo fica tão envolvente e curioso que a gente acaba pagando pra ver.
Falando em livro que vira filme, “As crônicas de Nárnia” foi uma adaptação que eu gostei bastante. Eu li esse livro quando tinha uns 10 anos e mesmo assistindo ao filme com 30 e poucos, ainda senti uma certa magia.
“O caçador de pipas” é um livro maravilhoso, mas o filme deixou um pouco a desejar.
“O código da Vinci” eu não gostei daquela atriz, mas tiveram outros personagens que foram iguaizinhos eu imaginei.
Agora tô esperando para ver o “Rezar, comer e amar”. Não achei o livro grandes coisas.
Só quero saber quem vai fazer o papel do brasileiro que aparece no final do livro.
Tem que ser alguém do tipo “latin lover”, senão não vai ter graça.
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