Há tempos eu queria assistir ao monólogo "A alma imoral" com a atriz Clarice Niskier.
Pelo que eu tinha ouvido falar a peça era meio filosófica (também com esse título não é pra menos).
Ao assisti-la fiquei surpresa quando "descobri" que o texto é uma adaptação de um livro (de mesmo título) do rabino Nilton Bonder.
Tenho que admitir que pensei na hora “duvido que haja imparcialidade”.
Lógico que não houve e sei lá... não era pra ter.
Inclusive todo o livro é uma justificativa contemporânea para as leis judaicas.
Essa no fundo é minha única crítica da peça, que eu admito, ser meio preconceituosa.
Bom, a atriz é maravilhosa e o texto interessantíssimo.
Ah! E tem também as parábolas, elas são sempre muito boas.
Teve uma idéia, a qual eu não vou lembrar na íntegra o texto, que não ficou muito clara na minha cabeça se fala sobre insatisfação ou liberdade: "todo grande espaço ocupado pelo homem, um dia se torna estreito".
Abaixo, segue um trecho que até parece romântico, mas não se deixe enganar:
“Toda vez que um homem se apaixona por uma mulher, ele entra em contato com a sua própria alma. Já a mulher não precisa tanto assim do homem para entrar em contato consigo mesma porque ela já foi muito influenciada pela serpente.”
Valeu serpente!
Vai ser parcial, hein serpente?!!
ResponderExcluirRsrsrs
ResponderExcluirA serpente criada pra justificar esse mundo machista e patriarcal já está sofrendo novas interpretações.
Pode ser sinal de mudanças... afinal já estamos no século XXI.
Eu vi no ano passado e gostei muito!
ResponderExcluirIndiquei o seu blog pra ganhar um selinho, entra lá no meu pra ver. Bjos!
Já vi Mari! Adorei essa idéia de selinho.
ResponderExcluir