Eu tinha dois livros na minha frente: Corpo Pilates e Consciência pelo Movimento.
Eu deveria escolher um, ler e resumir pro mural do estúdio de Pilates onde trabalhava.
Como já conhecia o Corpo Pilates optei pelo desconhecido.
“Consciência pelo movimento” de Moshe Feldenkrais foi meu primeiro contato com a técnica de Feldenkrais.
Logo de cara, a apresentação do José Gaiarsa:
“Quem não sabe se mexer é verdadeiramente um mudo na linguagem mais linda do universo: a dança. Os deuses hindus dançam muito, dançam sempre e sua dança é o modelo concreto e ao mesmo tempo o símbolo deste momento enigmático e fascinante: o momento da criação contínua. Mas os hindus não conheciam a neurofisiologia que nós conhecemos e com ela é possível demonstrar que jamais nos é dado repetir duas vezes o mesmo gesto. É uma impossibilidade estatística. Portanto, todo e qualquer movimento que fazemos é uma criação – queiramos ou não.”
Pronto. Eu já estava apaixonada!
O livro é fantástico e o Moshe Feldenkrais (1904-1984) era um gênio.
Mas a leitura dele não é fácil não.
Você tenta fazer as lições como são descritas e quando você vai fazer aula percebe que “não era bem assim”. Rsrsrs
Apesar de não existir o conceito de "certo e errado" na técnica, existe uma maneira mais organicamente harmoniosa de realizar o movimento.
Este ano decidi iniciar minha formação em Feldenkrais pela AFB (Associação Feldenkrais do Brasil).
O curso começa agora, no fim de março.
Hummm... será outra paixão que vai virar amor?
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