sábado, dezembro 3

Cadê o curry?







Estou na minha segunda viagem à Índia e voltar a escrever neste blog é praticamente uma obrigação, afinal de contas, foi exatamente pra isso que eu o criei há 6 anos atrás.
Minha memória olfativa nunca se esqueceu de quando sai do aeroporto de Délhi: o ar tinha cheiro de curry, parecia que as moléculas de oxigênio, nitrogênio e outros gases se misturaram com açafrão, cúrcuma é demais especiarias. 
Eu me lembro de ter ficado encantada!
Mas, diferentemente da capital, o ar do aeroporto de Mumbai é normal, sem graça... Que pena!
Como cheguei de madrugada, fiquei num hotel pertinho do aeroporto, o Gênesis Resort.
Ele me pareceu ser uma construção nova, é bem bonito e impecável.
Nota mil para os funcionários, principalmente para as recepcionistas, que são educadas, gentis e solícitas.
Tinha planos de visitar a "Caverna das elefantas", mas mudei de ideia depois que passei a manhã numa loja de telefonia comprando um Sim Card e me perdi na volta.
Presta atenção nesse detalhe: aqui pra qualquer pessoa ( não só porque sou estrangeira), o serviço de celular começa a funcionar a partir de 4 horas após a compra e ainda por cima você tem que ligar na operadora, fazer confirmação de alguns dados e assim sim começar a usar.
Outro detalhe: meu hotel em Pune estava reservado a partir do dia 03/12, mas eu chegaria lá dia 02/12.
Você pode pensar: "E qual é o problema? É só reservar mais uma noite."
Fui exatamente por pensar assim que começou o primeiro (espero que ultimo) capítulo  da minha novela mexicana em terras indianas. 
Namaskar!







sexta-feira, julho 10

Meu espaço



 Certas coisas demoram a acontecer na vida da gente...
 Mas, na hora certa tudo conspira a favor.
 Em breve, meu novo local de trabalho.
 #vaidartudocerto#

quinta-feira, junho 18

Dia Internacional do Yoga



Mais uma vez roubartilhando um post da Dani:



Dani na Estrada: 21 de junho: Dia Internacional do Yoga!: Dia Internacional do Yoga por ABIY (Associação Brasileira de Iyengar Yoga) A ONU aprovou por unanimidade o 21 de junho como Dia Intern...

segunda-feira, maio 18

Acesso





Esse ano realmente está sendo muito especial pra mim.
O mês passado tive uma experiência muito transformadora que dividiu minha prática em duas partes: antes e depois desse curso da Corine em abril de 2015.
Por meio de uma experiência pessoal muito dolorida, não fisicamente, mas emocionalmente, descobri como um asana pode chegar no  esconderijo secreto das nossas emoções suprimidas.
Naquele lugar onde guardamos o que não conseguimos resolver/diluir: frustações, traumas, angústias, fracassos.
Esse lugar, que bem deveria ficar no fundo da nossa memória esquecida, ao longo do tempo quer vir a tona e no corpo físico ele aparece, como um ponto de dor, rigidez, depende de cada um.
Aprofundar-se na prática de Iyengar yoga requer muita coragem, porque a gente sabe que essa emoção, memória ou sentimento exigirá uma solução, uma transformação.
Um professor experiente, com uma visão mais ampla da yoga e da vida, nos faz perceber como a nossa prática pode ser um acesso a esse mundo subjetivo.
Mas, não espere que isso aconteça com uma conversa, uma massagem, um carinho, um tapinha nos ombros.
Esquece! O caminho é outro, é o caminho de tapas.*
Então, as vezes a gente pode se sentir muito torto e achar que não tem jeito. Ou se achar incapaz , ou duro demais, ou frágil demais ou pior de tudo, se achar perfeito demais.
Tudo isso são desculpas que a gente  dá para se poupar e evitar esse confronto, que é inevitável!

Essa foi minha descoberta, com muito suor e lágrimas. 
E eu sei que isso foi só o começo...
Namastê!


* tapas: geralmente traduzido como austeridade, mas seu significado é bem mais expresso como desejo ardente. É um desejo ardente de purificar cada célula de nosso corpo e cada célula de nossos sentidos, para que estes e o corpo possam se tornar sadios, sem deixar qualquer espaço para que impurezas entrem em nosso sistema.
Arvore do ioga, pág. 91

domingo, fevereiro 8

PapodeYoga: Trecho do livro: Asanas e Parábolas

Compartilhando texto adorado:





PapodeYoga: Trecho do livro: Asanas e Parábolas****fruto do yo...: (...)Considera-se que Shiva inventou 84 asanas básicos para ajudar as pessoas a purificar o corpo e prepara-lo para a meditação. Esse tipo d...

domingo, novembro 2

"Outro jeito"


Mês passado finalmente conseguir participar do workshop do professor Manouso Manos.
Ele viaja há 40 anos pra Pune, todos os anos, para estudar diretamente com o Iyengar.
Sua última viagem foi em dezembro passado, na comemoração de 95 anos do Guruji.
Por conta do "luto" que sofremos em agosto, ele disse que iria compartilhar suas histórias pessoais com Iyengar e sua família. Foi demais!!!
Manouso comentou que nesses 40 anos ele (Iyengar) sempre apresentava novas ações dos asanas básicos, produto da sua profunda e diária prática.
Quando perguntado sobre o porquê não tinha ensinado isso antes, ele respondia: "Porque vocês não estavam preparados" ou "Porque eu ainda não sabia".
Pode parecer uma bobagem, mas pra mim isso foi tão aliviante.
Suspirei e pensei comigo "há esperança!!!"
Porque uma coisa que sempre me incomodou no método foi ouvir: "tem que ser assim e ponto final".
E aí vem ele com "hoje, esqueçam um pouco o que vocês sabem, vamos "experimentar fazer de outro jeito."
Simplesmente AMEI!
Esse dia foi a aula na escola da  Deborah Weinberg

quinta-feira, setembro 4

Porque fazer sirshasana antes de sarvangasana?


Espero ter conseguido linkar essa página...
Muito interessante o texto.

http://iyengarhomepractice.wordpress.com/2014/08/31/why-sirsasana-is-done-before-sarvangasana-in-the-iyengar-system/

sábado, julho 5

Aparigraha


Lendo a Yoga Journal do mês passado, me deparei com um texto do Marcos Rojo muito interessante pela sua simplicidade.
Rojo é um daqueles raros mestres de yoga que vive condizente com o que prega, por isso eu gosto muito dele.
Nesse texto, ele cita aparigraha, um dos cinco yamas (disciplinas éticas), que geralmente traduzimos como "não cobiçar".
Em alguns livros, é definido também como não possessividade.
Segue alguns trechos na íntegra:
"Não possessividade não significa não possuir. Significa não possuir com apego. Ou seja, podemos ter as coisas necessárias para a nossa vida, mas que essas coisas não nos possuam. Quando tenho algo material, por exemplo, um carro novo, e morro de medo de perde-lo ou bate-lo, e isso muda meu humor, posso dizer que esse objeto me possui, e não eu que possuo o objeto."
"O futuro yogi deve eliminar essa tendência da sua vida, pois causa enorme prejuízo. Essa tendência de acumular coisas é tão forte que podemos considera-la quase como um instinto básico, contra o qual devemos lutar. A questão é saber o que é essencial e o que é supérfluo, luxo ou pior ainda, "da moda", pois servem apenas para satisfazer uma vaidade, às vezes infantil ou o desejo de ser melhor que nossos semelhantes."
O que eu gostei mesmo foi dessa definição de "não possuir com apego."
Isso seria o mesmo que "possuir com desapego"?
Eu acho que não!

 

domingo, maio 25

compartilhando

Quando a gente anda meio sem inspiração para escrever, duas coisas podem acontecer: ou a gente se "cala" ou a gente pede emprestado palavras alheias.

Por isso compartilho esse lindo post da querida Dani:

Dani na Estrada: āsana, prāṇā e arte: Começo esse post com um trecho do último livro de  Geeta S. Iyengar  “Yoga in Action: Intermediate Course I” “A prática de āsana-s é f...