terça-feira, dezembro 21

Dia auspicioso

Eu considero hoje um dos dias mais auspiciosos do ano.
Primeiro porque 21 de dezembro é a última chance de alguém nascer sagitariano.
E esse signo é muito bom.
Considerado o mais otimista do zodíaco, sagitário tem como símbolo um centauro. É metade homem, metade cavalo.
Segundo: é início do verão, a estação mais esperada por todos: sol, férias, praia...
Terceiro é o solstício de verão, onde temos o dia mais longo e a noite mais curta do ano.
E quarto e mais importante de todos: é o meu aniversário!

segunda-feira, dezembro 20

Novidade

Meu ano novo já se antecipou, já estou numa vida nova, literalmente.
Gravidíssima de umas 5 semanas, estou vivendo sobre a influência da progesterona.
Progesterona vem de pró-gestare, ou seja, significa que a partir de agora este hormoniozinho vai fazer de tudo para que eu tenha condições de ter esse bebê, infuenciando meu apetite, sono, disposição e humor.
É tudo tão estranho... que chega a ser divertido!
Mas, também meio sofrido.
Já tenho dois livros de futura mamãe para ler.
Esse blog vai virar o samba do crioulo doido. rsrsrs

terça-feira, dezembro 14

Niver do Iyengar

Hoje um dos sagitarianos mais famosos no mundo iogue completa mais uma primavera.
Segue o link da Ana (Aulas de yoga) com um vídeo super interessante de BKS Iyengar.

Comemore hoje o aniversário de BKS Iyengar

Astronomia?! Só depois das férias.

Me encontro agora um pouco cansada dos livros de yoga e Feldenkrais que eu li durante o ano todo.
Parto para outras bandas: educação e astronomia.
Socorro! Esse de astronomia já percebi que é melhor ler depois de tirar umas férias. rsrsrs
Mas, nele encontrei uma coisa que eu adoro: poesias.
Abaixo transcrevo uma do Olavo Bilac:

“Quando a noite cair, fica à janela
E contempla o infinito firmamento!
Vê que planície fulgurante e bela!
Vê que deslumbramento!
Surgem novas estrelas imprevistas...
Inda outras mais despontam...
Mas, acima das últimas que avistas,
Há milhões que não se contam...”

Fofo!
Esse livro se chama “Astronomia e Budismo”. Logo, ele traz um paralelo entre a ciência e a filosofia.
Segue mais um trecho pra ilustrar:
“O astronauta russo Alexander Serebrov disse: O que mais achei estranho tripulando a nave espacial foi o fato de os homens ficarem se detestando num pequeno território da pequena Terra apesar de estarem na era de voar pelo Universo.
Seria maravilhoso se todas as pessoas contemplassem a beleza do céu estrelado, que brilha igualmente para toda a humanidade e expandissem seus corações para o tamanho do Universo.”
Shanti om!




sexta-feira, dezembro 10

Teia virtual

Primeiramente,  sejam bem vindos os novos seguidores do yogaecompanhia.
Às vezes esqueço de "cumprimentar" quem tá chegando,  mas fiquem sabendo que estou antenada em vocês.
Até por isso é que tenho super indicações virtuais:
A primeira é o site da Eglair, uma ex-aluna muito querida.
Ela cria e faz as bonecas de pano mais lindas do mundo.
Dia 18/12 ela vai participar de um bazar descolado em Perdizes, oferecendo presentes originais pra esse fim de ano.
O site também tem loja virtual: http://www.madametrapo.com/
Lá da cidade maravilhosa, tem o site da Ana Toledo professora de Iyengar Yoga, que eu sempre encontro nos cursos aqui de Sumpaulo.
Antenadíssima no mundo iogue ela deixa a gente sempre atualizada: http://www.anatoledoyoga.com.br/ (Aulas de yoga).
E finalizando por hoje, tem um blog bem especial.
Sabe aqueles momentos de solitude, buscas e divagações que todo mundo passa um dia?
Eles são compartilhados no http://conversasnosilencio.blogspot.com/
Fiquem a vontade para navegar...

terça-feira, dezembro 7

A gente pode aprender com dor ou com amor

Eu nem pensava em voltar a esse assunto, mas depois de encontrar a frase acima, não teve jeito.

Eu nunca me conformei com as pessoas (like my husband) que acham que dor é normal.
Tipo “é só uma dorzinha de nada”.
Hã... dorzinha de nada hoje pode ser a cirurgia de amanhã.
Já o Maciel, o professor de biomecânica, dizia o contrário: “Não é pra doer!”
Primeiro, porque existe uma dor subclínica: a dor que não dói, mas que tá se instalando.
Quando aparece a dor que dói, é sinal que a gente bobeou.
Mas, nem tudo está perdido. Com muito amor, paciência e conhecimento é só descobrir a causa para tratá-la diretamente ao invés de ficar perdendo tempo tratando das compensações.
Abaixo segue uma fala do Feldenkrais quando viu um aluno que tinha dores nas costas parar e sentar durante um movimento:

“Então eu digo que se você o fizer apropriadamente suas costas melhorarão, desde que você não o faça como um exercício. Prossiga o mais devagar possível, descobrindo por que e onde você usa as costas de uma maneira inadequada...
Sua coluna lombar está doendo porque você é um homem de sorte. A dor está indicando que se você fizesse mais alguns movimentos inapropriados, poderia criar um horrível problema na sua coluna, de tal modo que você não poderia estender as pernas e sofreria de paralisia.
Somos construídos de tal forma que a dor aparece primeiro para nos dar um sinal.
Toda estrutura do cérebro, da medula espinhal e de toda a coluna é de tal maneira que os nervos sensoriais estão do lado de fora e a parte motora está dentro das vértebras.
Entre cada vértebra, as raízes motoras e sensoriais unem-se e formam o nervo.
A dor causa a inibição das raízes motoras impedindo você de fazer o movimento dolorido e com isto evitando a danificação da parte motora do nervo. Se fosse o inverso, você teria primeiro a paralisia e depois a dor.
A dor indica a maneira de melhorar, para que você possa eliminá-la para o resto da vida.”

domingo, dezembro 5

A dor

Nesse fim de semana foi o encerramento do curso de biomecânica da dor e do movimento.
Eu nunca gostei muito desse título "biomecânica da dor", é meio deprê. rsrs
Mas, como todo o curso é pautado no alinhamento fisiológico e em como a falta dele pode levar a um quadro de dor, não tem jeito. Tem que ser esse nome mesmo.
Analisando a história das terapias corporais, a gente percebe que todas foram criadas a partir dos problemas físicos dos seus fundadores.
Vou citar as que eu conheço:

Iyengar yoga: o Iyengar começou a praticar yoga com a promessa de que ele melhoraria sua condição de saúde, que era super debilitada. Ele fez do seu corpo um laboratório e sempre utilizou tudo o que aparecia na sua frente: pedra, corda etc.

Feldenkrais: começou a estudar sobre o movimento depois que machucou o joelho. Como praticante e professor de judô, tinha bastante conhecimento da cultura oriental e como físico muito conhecimento das ciências. Seu caminho foi chegar onde tudo começa: no sistema nervoso e toda a história que ele traz da sua vida.

Alexander: era orador shakesperiano e um dia perdeu a voz. Depois de muito buscar e nada encontrar, se virou sozinho e acabou criando uma técnica super delicada de alinhamento, que dá ênfase a relação da cabeça com a coluna.

Pilates: Joseph Pilates fazia exercícios desde criança por conta do raquitismo. Na época da 1ªguerra serviu como enfermeiro e começou a usar molas para exercitar os acamados. Com o passar do tempo e o auxilio de sua esposa ele foi refinando os aparelhos e exercícios, que acabaram se tornando uma "fisioterapia" para bailarinos lesionados e hoje um treino de condicionamento físico.

Interessante né?
E isso vem bem a calhar com as considerações finais do professor: primeiro conheça como realmente funciona o seu corpo, para depois aplicar uma técnica. Ao invés de se aprofundar numa técnica e aplicá-la num corpo que você desconhece.

quinta-feira, dezembro 2

Chakras by Iyengar

“Somos feitos pelos sistemas respiratório, circulatório, digestivo, nervoso, glandular e genital-excretor. Cada um deles depende dos demais para que execute funções rítmicas saudáveis.

As secreções do sistema hormonal são consideradas um fator essencial para a tranqüilidade da mente.
O lar de todos esses sistemas é a coluna vertebral.
A coluna, seus músculos, nervos e seu fluido mantêm todos os sistemas funcionando de acordo. A ciência da yoga preserva a saúde dos ramos da coluna, como fibras, tendões, células, nervos, sentidos, inteligência mental, ego e consciência.
Redes de plexos e glândulas endócrinas situam-se em contato com a coluna e podem tanto provocar distúrbios de saúde como equilíbrio mental.



 
A seu modo, os iogues estudaram o corpo humano, principalmente a coluna e por meio de sua capacidade intuitiva, estudaram os centros energéticos na medula espinhal, chamando-os de chacras.
Os chacras estão ocultos no âmago do canal espinhal, que dizem ser mais fino do que um fio de cabelo e têm acesso a todo o funcionamento do corpo.
Estando este cordão exatamente no centro do corpo, os iogues o chamaram de nervo central.
Portanto, o nervo central representa o sistema nervoso central da medicina moderna.
Para conhecer as funções dos plexos, glândulas ou chacras, é preciso ter conhecimento a respeito desse sistema nervoso central.”