Na filosofia iogue “maya” significa véu de ilusão, ou seja, aquilo que encobre a verdade.
A verdade segundo consta, é que nós não somos o que pensamos ser e este mundo não é real.
Eu não seria tão radical assim na interpretação dessa “verdade”.
Acho que somos mais do que pensamos ser e em relação ao mundo, quem dera ele não ser real, quem dera no mundo real as pessoas terem mais respeito a vida.
Mas, o mundo é esse mesmo... refletindo todo o nosso poder de criação e destruição.
Refletindo nossa luz e nossa escuridão.
Há os que acreditam que em essência somos apenas luz.
Eu não sei disso não...
E agora pra se juntar ao montante de filmes de ficção que tem esse contexto “Matrix”, temos aí “A origem” com o Leonardo Dicaprio.
E reparem uma coisa: todas essas interpretações são feitas pelo nosso misterioso e poderoso subconsciente.
terça-feira, agosto 17
terça-feira, agosto 10
Yoga pela paz - programação
Nesse fim de semana tem o Yoga pela Paz, o maior evento de yoga do Brasil.
Tirando o Congresso de Yoga e Ayurveda, todo o resto é gratuito.
Na sexta tem aulas na Cia. Athletica do Brooklin, no sábado tem aulas no Sesc Pompéia (já estão todas lotadas) e no domingo tem aula, palestra e show no Parque Ibirapuera pela manhã.
Eu adoro esses eventos, a gente encontra todo mundo, todas as "tribos" do yoga.
http://www.yogapelapaz.com.br/agenda/saopaulo.html
Tirando o Congresso de Yoga e Ayurveda, todo o resto é gratuito.
Na sexta tem aulas na Cia. Athletica do Brooklin, no sábado tem aulas no Sesc Pompéia (já estão todas lotadas) e no domingo tem aula, palestra e show no Parque Ibirapuera pela manhã.
Eu adoro esses eventos, a gente encontra todo mundo, todas as "tribos" do yoga.
http://www.yogapelapaz.com.br/agenda/saopaulo.html
sexta-feira, julho 30
Medos e músicas
Uma coisa difícil de fazer é admitir nossos medos.
Eu, por exemplo, tenho um medo enorme e absurdo de água que “não dá pé”.
Se meu pé toca no fundo da piscina ou do mar eu posso ficar o dia inteiro dentro da água, do contrário não molho nem o dedão.
É uma sensação estranha de fragilidade e pequenice.
E outro dia, ouvindo uma música que eu adoro, que fala justamente sobre a fragilidade humana, me dei conta de uma parte da letra que tem uma metáfora muito familiar:
“...Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu
Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu
Calma...”
Imaginem a minha interpretação sobre “não damos pé entre tanto big bang”...
E aproveitando o gancho, tem outra música super conhecida que tem um trecho muito familiar também:
“Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...”
Sorte de quem consegue seguir no ritmo de uma valsa, indo na contramão de todo o resto do mundo que tá mais pra um quickstep.
Segue as lindas canções:
Zélia Duncan e Simone: http://www.youtube.com/watch?v=qnNCjtvAe7c
Lenine: http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w
Eu, por exemplo, tenho um medo enorme e absurdo de água que “não dá pé”.
Se meu pé toca no fundo da piscina ou do mar eu posso ficar o dia inteiro dentro da água, do contrário não molho nem o dedão.
É uma sensação estranha de fragilidade e pequenice.
E outro dia, ouvindo uma música que eu adoro, que fala justamente sobre a fragilidade humana, me dei conta de uma parte da letra que tem uma metáfora muito familiar:
“...Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Um capricho do sol
No jardim do céu
Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu
Calma...”
Imaginem a minha interpretação sobre “não damos pé entre tanto big bang”...
E aproveitando o gancho, tem outra música super conhecida que tem um trecho muito familiar também:
“Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...”
Sorte de quem consegue seguir no ritmo de uma valsa, indo na contramão de todo o resto do mundo que tá mais pra um quickstep.
Segue as lindas canções:
Zélia Duncan e Simone: http://www.youtube.com/watch?v=qnNCjtvAe7c
Lenine: http://www.youtube.com/watch?v=sXmWAOIWg3w
terça-feira, julho 27
Livro que vira filme
Achei na locadora o DVD de “O mundo de Sofia”, um dos meus livros preferidos.
Óbvio que não pensei duas vezes em pegá-lo, mesmo ficando desconfiada
Porque vocês sabem né, filmes nunca são tão emocionantes quanto os livros nos quais são baseados.
Ah! E sempre falta alguma coisa.
Bom, talvez a Bibica (minha prima) discorde de mim, porque ela leu o “Marley” e quando assistiu ao filme chorou tudo de novo. Rsrsrs
O problema do “O mundo de Sofia” é que não é um filme, é uma mini série com um formato beeeeem teen.
No começo foi difícil, deu vontade de devolver sem ver, de acelerar pra frente, essas coisas. Mas, quando começa a história da filosofia tudo fica tão envolvente e curioso que a gente acaba pagando pra ver.
Falando em livro que vira filme, “As crônicas de Nárnia” foi uma adaptação que eu gostei bastante. Eu li esse livro quando tinha uns 10 anos e mesmo assistindo ao filme com 30 e poucos, ainda senti uma certa magia.
“O caçador de pipas” é um livro maravilhoso, mas o filme deixou um pouco a desejar.
“O código da Vinci” eu não gostei daquela atriz, mas tiveram outros personagens que foram iguaizinhos eu imaginei.
Agora tô esperando para ver o “Rezar, comer e amar”. Não achei o livro grandes coisas.
Só quero saber quem vai fazer o papel do brasileiro que aparece no final do livro.
Tem que ser alguém do tipo “latin lover”, senão não vai ter graça.
Óbvio que não pensei duas vezes em pegá-lo, mesmo ficando desconfiada
Porque vocês sabem né, filmes nunca são tão emocionantes quanto os livros nos quais são baseados.
Ah! E sempre falta alguma coisa.
Bom, talvez a Bibica (minha prima) discorde de mim, porque ela leu o “Marley” e quando assistiu ao filme chorou tudo de novo. Rsrsrs
O problema do “O mundo de Sofia” é que não é um filme, é uma mini série com um formato beeeeem teen.
No começo foi difícil, deu vontade de devolver sem ver, de acelerar pra frente, essas coisas. Mas, quando começa a história da filosofia tudo fica tão envolvente e curioso que a gente acaba pagando pra ver.
Falando em livro que vira filme, “As crônicas de Nárnia” foi uma adaptação que eu gostei bastante. Eu li esse livro quando tinha uns 10 anos e mesmo assistindo ao filme com 30 e poucos, ainda senti uma certa magia.
“O caçador de pipas” é um livro maravilhoso, mas o filme deixou um pouco a desejar.
“O código da Vinci” eu não gostei daquela atriz, mas tiveram outros personagens que foram iguaizinhos eu imaginei.
Agora tô esperando para ver o “Rezar, comer e amar”. Não achei o livro grandes coisas.
Só quero saber quem vai fazer o papel do brasileiro que aparece no final do livro.
Tem que ser alguém do tipo “latin lover”, senão não vai ter graça.
quarta-feira, julho 21
Almas a venda
Pois é... esse é o título de um filme pra lá de existencial que tá nas telinhas dos cinemas.
Se você tem alguma dúvida sobre o que é a alma, se ela pode ser separada do corpo etc, vai continuar tendo.
O filme não explica nada disso, mas traz umas reflexões que valem a pena.
Não tem nada a ver com aquele papo de "vender a alma ao diabo". Nem se preocupe!
Por ser uma comédia, pode até parecer despretensioso, mas isso vai da interpretação de cada um.
Pela visão yogue nós temos cinco corpos (koshas) e a "alma" se encontra no último deles, o mais profundo que se chama anandamaya kosha ou corpo espiritual. Essa divisão é didática, porque na verdade eles são inseparáveis.
Pela visão budista, não existe o conceito "alma", mas existe as funções espirituais*.
De qualquer forma, o que ficou pra mim desse filme é uma coisa que o budismo fala muito: as relações humanas.
No fundo, é a partir delas que somos o que somos. É a partir delas que surgem nossos sofrimentos e é nelas que encontramos a razão de viver ou infelizmente pra alguns, de morrer.
* o budismo considera que toda entidade viva possui funções fisicas e espirituais. As funções espirituais são: percepção (recebe estímulos do mundo exterior), concepção (cria as idéias mentais do que foi percebido), volição (cria ação com base na concepção) e consciência (integra as anteriores).
Se você tem alguma dúvida sobre o que é a alma, se ela pode ser separada do corpo etc, vai continuar tendo.
O filme não explica nada disso, mas traz umas reflexões que valem a pena.
Não tem nada a ver com aquele papo de "vender a alma ao diabo". Nem se preocupe!
Por ser uma comédia, pode até parecer despretensioso, mas isso vai da interpretação de cada um.
Pela visão yogue nós temos cinco corpos (koshas) e a "alma" se encontra no último deles, o mais profundo que se chama anandamaya kosha ou corpo espiritual. Essa divisão é didática, porque na verdade eles são inseparáveis.
Pela visão budista, não existe o conceito "alma", mas existe as funções espirituais*.
De qualquer forma, o que ficou pra mim desse filme é uma coisa que o budismo fala muito: as relações humanas.
No fundo, é a partir delas que somos o que somos. É a partir delas que surgem nossos sofrimentos e é nelas que encontramos a razão de viver ou infelizmente pra alguns, de morrer.
* o budismo considera que toda entidade viva possui funções fisicas e espirituais. As funções espirituais são: percepção (recebe estímulos do mundo exterior), concepção (cria as idéias mentais do que foi percebido), volição (cria ação com base na concepção) e consciência (integra as anteriores).
sexta-feira, julho 16
As fases da meia lua
Ás vezes parece que eu me apossei dessa postura, mas a verdade é que eu realmente gosto dela.
Por isso, resolvi fazer uma homenagem a ardha chandrasana.*
Quando a gente entra nessa postura, dá a impressão que o corpo desenha mesmo uma meia lua pelo espaço que percorre.
Ela fortalece as pernocas e os músculos paravertebrais, tonifica a região inferior da coluna e os nervos conectados com os músculos das pernas.
Com a prática regular de ardha chandrasana a concentração e equilíbrio são melhorados.
Bom, essa não é uma postura tão fácil quanto parece e por isso não é indicada para os mais iniciantes.
Inclusive, dá uma olhada no que o Iyengar fala:
“Aqueles que se sentem fracos e cansados pelas posturas de pé só devem praticar Utthita Trikonasana e Utthita parsvakonasana, pois elas fortalecem o corpo. Os demais asanas de pé devem ser feito somente por pessoas que desenvolveram força e cujos corpos se tornaram flexíveis”.
E caso você faça parte desse segundo grupo, vai outra dica do Iyengar:
“Ardha chandrasana é o único asana de pé que remove a fadiga, desde que feito contra uma parede”.
Não é maluco isso: se você ainda não consegue “dominar”* a postura, ela te cansa, se você domina, ela te descansa!
Clube da Luluzinha
Menstruadas: pode fazer a vontade, já que a postura permite que você relaxe completamente o abdomen e os músculos pélvicos.
É excelente para diminuir sangramentos intensos e aliviar cólicas associadas a fibromas e endometriose.
Gestantes: faça sempre na parede e com bloquinho: ela ajuda no enjôo matinal, abre a pélvis e o peito sem pressionar o feto.
*ardha=meio chandra=lua asana=postura
*é meio perigoso usar essa palavra "dominar" no mundo iogue, mas eu quis dizer dominar mesmo.
Seguem as "fases"da meia lua:
Por isso, resolvi fazer uma homenagem a ardha chandrasana.*
Quando a gente entra nessa postura, dá a impressão que o corpo desenha mesmo uma meia lua pelo espaço que percorre.
Ela fortalece as pernocas e os músculos paravertebrais, tonifica a região inferior da coluna e os nervos conectados com os músculos das pernas.
Com a prática regular de ardha chandrasana a concentração e equilíbrio são melhorados.
Bom, essa não é uma postura tão fácil quanto parece e por isso não é indicada para os mais iniciantes.
Inclusive, dá uma olhada no que o Iyengar fala:
“Aqueles que se sentem fracos e cansados pelas posturas de pé só devem praticar Utthita Trikonasana e Utthita parsvakonasana, pois elas fortalecem o corpo. Os demais asanas de pé devem ser feito somente por pessoas que desenvolveram força e cujos corpos se tornaram flexíveis”.
E caso você faça parte desse segundo grupo, vai outra dica do Iyengar:
“Ardha chandrasana é o único asana de pé que remove a fadiga, desde que feito contra uma parede”.
Não é maluco isso: se você ainda não consegue “dominar”* a postura, ela te cansa, se você domina, ela te descansa!
Clube da Luluzinha
Menstruadas: pode fazer a vontade, já que a postura permite que você relaxe completamente o abdomen e os músculos pélvicos.
É excelente para diminuir sangramentos intensos e aliviar cólicas associadas a fibromas e endometriose.
Gestantes: faça sempre na parede e com bloquinho: ela ajuda no enjôo matinal, abre a pélvis e o peito sem pressionar o feto.
*ardha=meio chandra=lua asana=postura
*é meio perigoso usar essa palavra "dominar" no mundo iogue, mas eu quis dizer dominar mesmo.
Seguem as "fases"da meia lua:
terça-feira, julho 13
Cuidados com a fé
Na filosofia iogue existe um princípio chamado "ishvara pranidhana", que costumam traduzir como entrega a Deus, devotar-se ao absoluto etc... mas, eu simplesmente traduziria como fé.
E tem uma estória muito engraçada, ôpa, interessante sobre isso:
"Três homens estavam andando em uma floresta e estavam profundamente empenhados em discutir o destino e o papel de Deus.
De repente, um tigre apareceu.
Dois deles estavam sentados silenciosamente, pensando que Deus iria cuidar deles e o que acontecesse seria destino.
O terceiro escalou uma árvore.
O tigre matou os dois homens sentados.
O terceiro apenas lamentou: Infelizmente, se eles tivessem sido mais práticos, eles ainda estariam vivos.
Entregar-se a um poder maior é essencial, mas esforço humano também é necessário."
E tem uma estória muito engraçada, ôpa, interessante sobre isso:
"Três homens estavam andando em uma floresta e estavam profundamente empenhados em discutir o destino e o papel de Deus.
De repente, um tigre apareceu.
Dois deles estavam sentados silenciosamente, pensando que Deus iria cuidar deles e o que acontecesse seria destino.
O terceiro escalou uma árvore.
O tigre matou os dois homens sentados.
O terceiro apenas lamentou: Infelizmente, se eles tivessem sido mais práticos, eles ainda estariam vivos.
Entregar-se a um poder maior é essencial, mas esforço humano também é necessário."
domingo, julho 11
Dança a la brasileira
Hoje assisti ao espetáculo "Baobá" da Cia. de Dança Cisne Negro, baseado no livro "O Pequeno Príncipe".
Aliás, bem fiel ao livro que eu, assim como todas as misses, adoramos. rsrsrs
A coreografia foi ótima e muito criativa, já que o pequeno príncipe acabou pousando aqui no nordeste brasileiro. Fora o tema amizade característico do livro, a coreógrafa enfatizou muito a questão do meio ambiente. Nota 10!
Só fiquei meio surpresa por que não era um espetáculo de dança e sim um musical.
Achei que o pessoal dançava melhor do que cantava. Mas, tá valendo.
Nota 0 para o público do Sesc. Teve uma galera que além de entrar depois que o espetáculo começou (coisa que não deveria ter acontecido), ligou a luz do celular pra procurar o lugar e ficou conversando como se tivesse em casa, vê se pode!
Desrespeito total, tomate neles... eu bem que jogaria se tivesse um, fiquei muito brava.
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