quarta-feira, junho 27

Livro novo saindo do forno...

Hoje foi o lançamento do livro "Posturas restauradoras de yoga" do meu querido professor Sandro Bosco.
Óbvio que nem li o livro ainda, mas já dei uma boa folheada e posso dizer que é um livro para qualquer tipo de leitor, seja praticante ou não, iniciante ou avançado.
Numa linguagem bem fácil, praticamente um diálogo entre professor e aluno, o autor conta tudo sobre sua prática e a importância da yoga na sua vida.
Isso é bem legal, pois nos aproxima muito dele, assim como as histórias que são contadas.
Recordei de algumas que já tinha ouvido nas aulas, nos retiros e na formação.
Não posso deixar de citar uma das minhas preferidas encontrada logo no início do livro, no capítulo intitulado "Curar ou melhorar?":
"Ramakrishna, que viveu no século XIX, nos traz uma parábola simples e muito ilustrativa sobre esse tipo de conformismo.
Era uma vez uma rã que vivia num poço. Certo dia, outra rã vinda do oceano, caiu nesse poço.
- De onde você vem? perguntou a rã do poço.
- Venho do oceano! Que lugar é este? - respondeu a rã do oceano.
- Como assim? Este é meu poço, onde vivo e tenho tudo de que preciso. - falou indignada a primeira.
- Mas aqui é muito apertado! Você não tem vontade de conhecer o mundo, os rios, o oceano? - retrucou a outra.
- Que rios? Que oceano? São maiores que meu poço? - quis saber a rã do poço.
- Claro que sim! Muito maiores! - respondeu a visitante, surpresa.
- Saia daqui, sua louca e mentirosa e me deixe em paz! Não existe nada maior do que meu poço! - finalizou a conversa."


momento tiete

quarta-feira, junho 20

Samadhi-meditação


Relendo pela décima vez a “A árvore do ioga”.
Nossa!!! As palavras vão ganhando outro significado e compreensão enquanto a gente vai amadurecendo.
Eu não me lembrava de ter lido nada disso, mas tava tudo grifado no livro... tudo gravado no meu subconsciente para ser vivenciado e experienciado nesses anos de prática.
No capítulo sobre samadhi, Iyengar diz:

“Vocês podem meditar sentados num canto, esvaziando a mente naquele tipo de vazio que vem também com o sono. Não pratico essa meditação. Eu medito, não sentado num canto, mas em todos os movimentos de minha vida, em todas as posições que realizo, em cada asana.”

“Submetam as palavras ao teste de suas experiências. Não se deixem arrastar pelas minhas palavras ou pelas de qualquer outra pessoa. Trabalhando e praticando, banhem-se com cada palavra. Vivenciem! Fiquem com as vivências! Descubram! Vocês desenvolvem sua inteligência inata polindo os pensamentos com as experiências e essa originalidade é meditação. Usar as palavras de outra pessoa para dizer que está fazendo ioga é o que chamo de cópia. É uma inteligência emprestada. Esta não pode se tornar meditação.”

meditando em cada asana