sexta-feira, maio 27

Ainda dá pra fazer...

                                                                     Sirshasana *

Minha médica não pode nem sonhar que eu faço sirshasana. Acho que ela ia ter um ataque do coração. rsrs
Essa variação com as pernas afastadas é a mais confortável pra mim. Mas, a permanência é bem curta e pra entrar preciso de ajuda, pois não consigo dar  nenhum impulsinho sem forçar o abdomen, que não é muito indicado.
Segue abaixo a postura da vela com a cadeira. Essa dá pra permanecer um pouco mais. Nela, consigo entrar sozinha, mas porque já tô bastante acostumada (como falei anteriormente). Daqui a pouco vou precisar de ajuda também porque está ficando mais difícil...


Agora na gestação passei a usar mais o "cavalo", aparelho abaixo, pra fazer as posturas de pé e também pra dar uma espreguiçada boa:

                                                             dá pra ficar horas assim...


 * sirshasana, assim como outras posturas invertidas, são indicadas somente para alunas avançadas.

quinta-feira, maio 19

Já não dá mais...


Pra fazer essa postura:

salamba sarvangasana (vela)

Pra dizer bem a verdade, ninguém gosta muito de fazer essas invertidas mais avançadas com gestantes.
Primeiro porque muitas gestantes começam a fazer yoga depois que engravidam, aí deleta mesmo.
Se a pessoa já praticava, tem familiaridade com esses asanas e está com uma gestação tranquila, acho que vale a pena continuar fazendo até quando der.
Na verdade, eu continuo fazendo essa postura só que com cadeira, que é muito mais confortável e dá pra fazer sozinha.
Eu a pratico desde antes de engravidar, pois ela faz parte de uma sequência chamada "Preparando o terreno" e continua fazendo parte de todas as sequências até o final da gestação.
Assim como a da foto, tenho que entrar com ajuda e ter um apoio no sacro (no caso o joelho da Mariza, rs)porque senão, sem chance.

Na fase "Preparando o terreno" do livro Iyengar Yoga for Motherhood  consta: "Concentrar-se nas posturas invertidas é absolutamente necessário para limpar o útero após a menstruação. Para isso, recomendamos posições côncavas e o trabalho com a ajuda de blocos, paredes e cordas. Isto ajuda a endireitar e alinhar a pelve e os órgãos internos."

sábado, maio 7

PARTO ATIVO



“Um parto ativo é simplesmente um modo conveniente de se descrever um trabalho de parto e um parto onde a parturiente se comporta seguindo seus próprios instintos e a lógica fisiológica de seu corpo...Caso alguma complicação inesperada aconteça, estará livre para fazer uso de toda tecnologia da obstetrícia moderna, sabendo que deu o melhor de si, sabendo que foi uma escolha sua e que a intervenção foi necessária.”

Ou seja: aquele em que a gente participa pra valer e não deixa os outros decidirem por nós. Ele começa com a nossa liberdade de escolha sobre onde fazê-lo, como fazê-lo e com quem (em casa, no hospital, num centro de parto, cesária, vaginal (de cócoras, andando, sentada), etc.
Faz parte também, entender o processo natural do parto, que no fundo é decidido pelo bebê, afinal de contas, essa é a (longa) jornada dele rumo a vida neste mundo. Você até pode agendar uma cesária, mas se ele quiser nascer antes, a gente não tem o que fazer a não ser seguir o fluxo...
Dependendo da posição na qual o bebê se encontra, o parto pode ser mais fácil ou não.
Um “trabalho de parto” começa quando os alvéolos pulmonares do bebê estão prontos para respirarem fora do corpo da mãe. Aí ele envia sinais ao nosso cérebro, precisamente ao hipotálamo, que manda ver oxitocina pra mãe.
Oxitocina é o “hormônio do parto”: ele o responsável pela tal da contração do útero.
Daí o útero começa a fazer sua parte que é ajudar o bebê “descer”.
Bom, aí entra a escolha da mãe: entrar nas medicações que diminuem a dor, bem como sua sensibilidade e percepção ou ver se o processo natural ocorre sem sofrimento pra ela e pro bebê.
Eu disse sem sofrimento! Porque sem dor, parece meio impossível. Pelo que eu entendi, a dor vai existir com maior ou menor intensidade no processo natural.
Na cesária, o negócio é pa-pum: num piscar de olhos, se faz um cortizinho, tira o bebê e pronto.
No processo natural, o bebê vai ter que malhar pra caramba e a mãe então, vishi!
Com a ajuda do movimento do útero ele começará a se empurrar para ultrapassar sua primeira barreira (o colo do útero), depois continuará em direção a abertura vaginal, sua segunda barreira, fazendo movimentos de rotação com sua a cabeça para se adequar as aberturas e ajudando na dilatação da região pélvica, mas precisamente da região sacral e pubiana.
E a mãe vai ter a oportunidade de por em prática absolutamente TUDO o que souber sobre respiração, relaxamento, foco, força, persistência... Não é mole não!